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‘Snipers’ da Polícia protegem cerimónia militar em Lisboa

PSP coloca atiradores especiais em edifícios para neutralizar ataques com armas de fogo.

03 de novembro de 2018 às 01:30

A PSP admite que o desfile com mais de 4500 militares e agentes das forças de segurança este domingo, na avenida da Liberdade, em Lisboa, é um evento de "elevado risco".

Por isso, foi montada uma operação de segurança com "milhares" de polícias, com destaque para atiradores especiais (‘snipers’), que vão estar no topo de edifícios, ao longo do percurso para neutralizar eventuais ataques terroristas com armas de fogo.

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O desfile comemorativo do centenário do armistício da 1ª Grande Guerra é o maior de sempre na história portuguesa.

Outra preocupação da PSP são os ataques com viaturas. O intendente Alexandre Coimbra, diretor de Relações Públicas da Polícia, admitiu ontem que Portugal tem em vigor um alerta terrorista "moderado".

Por isso, além de interditar o trânsito em toda a avenida da Liberdade e artérias circundantes (num perímetro entre o Parque Eduardo VII e o Rossio), a PSP vai colocar também lagartas (mecanismos que furam os pneus das viaturas).

Documentos

semelhantes às lagartas, mas capazes de destruir pneus de veículos pesados.

A segurança do recinto começa a ser garantida a partir de hoje, até porque irá decorrer um ensaio do desfile. Na próxima madrugada, agentes de cinotécnia (com cães) e de inativação de explosivos vão ‘varrer’ a avenida da Liberdade, em busca de explosivos.

O fenómeno dos carteiristas será igualmente levado em linha de conta. Agentes à civil estarão entre a multidão, para apanhar suspeitos destes crimes.

Espaço aéreo fechado na avenida

Fonte militar disse ao CM que não será necessário suprimir qualquer voo ou sequer alterar rotas.

SAIBA MAIS 

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de novembro de 1918. Data real da assinatura do armistício que pôs fim à Primeira Guerra Mundial. Portugal antecipou a comemoração do evento, já que no dia 11, Marcelo Rebelo de Sousa estará em França. 100 mil em várias frentes

Portugal participou com cerca de 100 mil homens na Primeira Guerra Mundial. Além de combates no centro da Europa, o Corpo Expedicionário Português lutou em África, contra a ameaça militar alemã. 20 milhões de mortes

A guerra terminou com a vitória dos Aliados contra a Alemanha, após quase 20 milhões de mortes entre militares e civis. Portugal perdeu 7500 vidas.

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