Autoridades destacam a "complexidade" das operações em curso, sublinhando que vão ser "morosas e difíceis".
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A chuva complicou esta terça-feira as operações de resgate das vítimas mortais do deslizamento de terras para uma pedreira em Borba (Évora), tendo as autoridades procurado, de tarde, restabelecer a eletricidade, constatou a agência Lusa no local.
Chuva dificulta operações em Borba e autoridades tentam repor eletricidade
Durante a tarde, na zona a que os jornalistas podem aceder, situada a algumas dezenas de metros do posto de comando da Proteção Civil montado para as operações de resgate na pedreira, foi possível observar trabalhos que visaram restabelecer a eletricidade na zona, cortada desde segunda-feira.
A energia elétrica que existe nessa área é proveniente de geradores e, observou a Lusa, ao longo da tarde, foram transportados para o "teatro de operações" mais alguns desses aparelhos.
Além disso, foram transportadas para o local mangueiras para extrair água do fundo da pedreira, as quais estão a ser desenroladas com a ajuda de maquinaria pesada e com o apoio de funcionários da câmara e de outras entidades.
As condições climatéricas, constatou a Lusa, nem sempre foram favoráveis às autoridades, pois, ao longo da tarde, foram registados períodos de chuva, por vezes intensa, levando à interrupção voluntária dos "complexos" trabalhos.
Ainda assim, a chuva não afastou os curiosos do local. Algumas pessoas têm passado pela zona onde se encontram os jornalistas, mas não se conseguem aproximar do sítio do posto de comando, nem da pedreira, já que o acesso está cortado pelas autoridades.
O deslizamento de um grande volume de terras na estrada entre Borba a Vila Viçosa, no distrito de Évora, provocou a deslocação de uma quantidade significativa de rochas, de blocos de mármore e de terra para o interior de uma pedreira, pelas 15h45 de segunda-feira.
O movimento de massa terá feito colapsar um troço de cerca de 100 metros da antiga estrada nacional 255, que liga as duas sedes de concelho vizinhas e que é ladeada por pedreiras de extração de mármore, umas em exploração, outras já desativadas.
Segundo o comandante distrital de operações de socorro de Évora, José Ribeiro, estão confirmados dois mortos, operários da empresa que explora a pedreira, tendo já sido retirado o corpo de um deles.
As autoridades procuram ainda um número indeterminado de vítimas, cujas viaturas em que seguiam na estrada que ruiu terão sido arrastadas para o interior da pedreira.
Contudo, a GNR confirmou esta terça-feira à Lusa ter sido comunicado o desaparecimento de três pessoas na zona: dois homens que viajavam numa carrinha de caixa aberta e um idoso num automóvel.
As autoridades de socorro destacaram a "complexidade" das operações em curso, sublinhando que vão ser "morosas e difíceis".
O Ministério Público instaurou, entretanto, "um inquérito para apurar as circunstâncias que rodearam a ocorrência", referiu a Procuradoria-geral da República, em resposta enviada à agência Lusa.
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