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Empresário julgado por burla a mãe de Angélico Vieira

Ministério Público diz que assinatura do cantor foi falsificada já após o brutal acidente.

22 de julho de 2019 às 01:47

Oito anos depois da morte de Angélico Vieira - que foi vítima de um acidente na A1, em Estarreja - o dono do stand, de onde saiu o BMW 635, volta a enfrentar a Justiça. Augusto Fernandes, o empresário da Póvoa de Varzim, irá ser julgado por burla à mãe do cantor.

Em causa estão suspeitas de que o contrato de compra e venda do carro foi forjado após o acidente. Em causa está a falsificação da assinatura do artista. Também uma funcionária de Augusto Fernandes e o stand Impocar são arguidos.

O processo será discutido já a partir do dia 11 de setembro no Tribunal de Matosinhos. Estão em causa crimes de burla qualificada, abuso de confiança e falsificação de documentos na forma agravada.

Segundo o Ministério Público, os arguidos montaram um esquema após o acidente. Decidiram forjar um contrato de compra e venda do BMW 635 para se apoderarem de outros dois carros que o cantor tinha deixado no stand. O contrato dizia que estas viaturas - um Ferrari e um Audi - seriam dadas para troca.

Para além de ter ficado com estes carros, o stand também não entregou, segundo a acusação, 24 mil euros da venda de um Porsche do cantor.

O julgamento chegou a estar marcado em 2015, mas a realização de novas perícias às assinaturas dos contratos atrasaram bastante as audiências. Este processo surgiu precisamente depois de, nos processos cíveis, uma primeira perícia realizada ter demonstrado que a assinatura do cantor foi falsificada.

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