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Vasco Brazão arrasa investigação do Ministério Público no Caso Tancos

Ex-investigador da PJM negou acordo com autor do furto. Testemunho demonstrou divisões profundas entre polícias.

14 de abril de 2021 às 08:35
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Vasco Brazão arrasa investigação do Ministério Público no Caso Tancos

Munido de vários dossiês repletos de datas, contactos e localizações, Vasco Brazão, o ex-elemento da Polícia Judiciária Militar acusado de levar a cabo uma investigação clandestina ao roubo das armas de Tancos, deixou esta terça-feira fortes críticas ao teor da acusação do Ministério Público (MP), cuja investigação foi coadjuvada pela PJ civil.

“Fiquei preso em casa durante meses com indícios que a PJ sabia serem falsos, ao afirmarem que estava a coordenar a investigação quando estava de férias [em Espanha]”, acusou.

“A PJM era um verbo de encher”, apontou o militar, que descreveu meses de trabalho na PJM sem quaisquer informações por parte da PJ ou do Ministério Público. “A informação que nos deram é que não tinham nada”, afirmou.

Vasco Brazão, que está acusado de crimes de associação criminosa, tráfico e mediação de armas, falsificação de documentos, prevaricação, favorecimento pessoal e denegação de justiça, mostrou-se arrependido por não ter comunicado a recuperação do armamento.“Fizemos uma investigação paralela, sobre a qual a PJ e o MP não foram informados e hoje arrependo-me disso. Deveria ter forçado uma reunião com o MP”, admitiu aos juízes, deixando críticas à postura “pouco confrontacional” assumida pelo seu superior hierárquico, o coronel Estalagem.

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