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Artigo exclusivo

Vítima da tragédia do Meco escreveu ao ‘dux’ sobre "praxes difíceis”

Mãe de Pedro Tito Negrão, uma das seis vítimas, conta que o filho deixou documento escrito sobre a dureza das atividades.

16 de abril de 2021 às 01:30

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Fernanda Soares e Fátima Negrão, mães de duas das vítimas
Fernanda Soares e Fátima Negrão, mães de duas das vítimas Rui Minderico
Catarina Soares, de 22 anos, é uma das vítimas da tragédia do Meco
Catarina Soares, de 22 anos, é uma das vítimas da tragédia do Meco Direitos Reservados
Andreia Revez, de 21 anos, é uma das vítimas da tragédia do Meco
Andreia Revez, de 21 anos, é uma das vítimas da tragédia do Meco Direitos Reservados
Joana Barroso, de 22 anos, é uma das vítimas da tragédia do Meco
Joana Barroso, de 22 anos, é uma das vítimas da tragédia do Meco Direitos Reservados
Tiago Campos, de 21 anos, é uma das vítimas da tragédia do Meco
Tiago Campos, de 21 anos, é uma das vítimas da tragédia do Meco Direitos Reservados
Catarina Sanchez, de 23 anos, é uma das vítimas da tragédia do Meco
Catarina Sanchez, de 23 anos, é uma das vítimas da tragédia do Meco Direitos Reservados
Pedro Tito Negrão, de 24 anos, é uma das vítimas da tragédia do Meco
Pedro Tito Negrão, de 24 anos, é uma das vítimas da tragédia do Meco Direitos Reservados
João Gouveia, o 'dux'
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A mãe do jovem revelou ao CM que existe uma carta escrita por Pedro antes do acidente, endereçada a João Gouveia. “Há um documento escrito ao ‘dux’ a dizer que não pensava que as praxes fossem tão difíceis.” Ainda a frequentar a licenciatura na Universidade Lusófona, Pedro fez Erasmus em Barcelona, Espanha, durante um semestre. De regresso a Lisboa, no início de 2013, começou a integrar a Comissão de Praxe e a ficar cada vez mais ausente, disse ontem a mãe ao Tribunal de Setúbal. “Cheguei a chatear-me com ele porque faltou pela primeira vez ao aniversário da madrinha para ir a uma atividade académica. Chegava sempre tarde e não parava”, lembrou. Pedro parecia também muito ansioso antes de partir para o Meco. “Nunca esquecerei o olhar dele muito nervoso. Eu não percebia porquê. Agora percebo”, lamentou Fátima Negrão.

A mãe de Carina Sanchez foi a última a ser ouvida. Revelou que foi a filha quem comprou a comida para o fim de semana, mas para mais pessoas do que as que deveriam estar na reunião. “Pediu ao pai que preparasse carne para 10 ou 11 pessoas. Passou no talho do pai e disse que no domingo faziam contas”, explicou Assunção Horta.

No processo cível interposto pelas seis famílias são imputadas responsabilidades pelo acidente ao ex-‘dux’ e à Universidade Lusófona.

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