Artigo exclusivo
Dirigentes das Ordens dos Arquitetos e dos Engenheiros alertam para a ultrapassagem da altura máxima do edifício.
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O Decreto-lei nº 136/2014, que altera o regime jurídico da urbanização e edificação, estabelece, no artigo 102º, que as câmaras municipais “estão obrigadas a adotar as medidas adequadas de tutela e restauração da legalidade urbanística quando sejam realizadas operações urbanísticas” em situações que estejam, entre outras, “em desconformidade com as normas legais ou regulamentares aplicáveis.” Quando estas ilegalidades ocorrem, uma das medidas previstas consiste “na determinação da demolição total ou parcial de obras”, como refere o artigo 102º, nº 2, alínea e) desse decreto-lei.A este propósito, esta sexta-feira, em declarações à CMTV, a presidente da Secção Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitetos, Helena Botelho, foi categórica: a obra feita no terraço “é um volume que é colocado no coroamento daquele edifício, não é uma ‘marquise’”. “Portanto, é uma operação de alteração ou de ampliação do edifício. Estamos perante uma obra clandestina.” E acrescentou: “Vão [Câmara de Lisboa] fazer a fiscalização, vão dar um prazo, parece-me que é impossível ser autorizado aquele volume em cima do edifício, por isso deverá ser ordenada a demolição.”O bastonário da Ordem dos Engenheiros, Carlos Mineiro Aires, partilha desta posição. Carlos Mineiro Aires considera que o facto de a ‘marquise’ ultrapassar a altura máxima do prédio “pode ser uma obrigação de demolir [a obra].” O bastonário admite mesmo que a construção da ‘marquise’, por ultrapassar a altura máxima do prédio, poderá exigir uma autorização da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), entidade que controla o espaço aéreo. O eventual pedido desta autorização justifica-se por o prédio estar localizado no cone de aproximação à pista do Aeroporto da Portela.A Câmara de Lisboa já disse que vai fazer uma fiscalização à ‘marquise’, no sentido de “pugnar pelo cumprimento da legalidade urbanística”. O CM questionou a autarquia sobre se admite a eventual demolição da obra, mas, até ao fecho da edição, não teve resposta. O município não recebeu o pedido para a construção da ‘marquise’.Para Helena Botelho, “a arquitetura é de todos e é para todos, tal como a lei”. Cama gigante entra de guindaste em casaPara o luxuoso apartamento, CR7 escolheu uma imponente cama, que teve de entrar no apartamento com recurso a um guindaste. O quarto das crianças tem equipamentos de realidade virtual. Edifício original de Tomás TaveiraAntes da remodelação, o edifício 203 da Castilho não era de habitação. O atual "foi feito a partir de um edifício de escritórios do arquiteto Tomás Taveira", explica a arquiteta Helena Botelho. Investimento em imobiliárioNos últimos anos, CR7 tem investido no ramo imobiliário. Atualmente, está a construir uma moradia de luxo na Quinta da Marinha, Cascais, e tem outro apartamento no Parque das Nações, Lisboa.
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