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Artigo exclusivo

Dispara número de agressores a tratar-se na cadeia

Mais de 130 reclusos, na prisão por violência doméstica, inscreveram-se em programas de tratamento.

31 de julho de 2021 às 01:30

Este tipo de apoio é providenciado pela Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, e destina-se a reclusos preventivos ou em cumprimento de pena. Desde 2012 que os técnicos de reinserção social nomeados para acompanhar cada um dos agressores têm como prioridade direcioná-los para assistência especializada. Os Serviços Prisionais justificam este programa com “a necessidade de diminuir o risco de violência e o risco de comportamentos aditivos”. Fora de meio prisional, 1828 agressores cumpriam o mesmo tratamento.

Em crescimento está, igualmente, o número total de reclusos por crimes de violência doméstica. Se no final de junho de 2020 estes eram 1062, exatamente um ano depois registou-se uma subida de 4,5%, para 1112. Destes, 879 cumpriam pena efetiva e 233 eram presos preventivos.

Desde janeiro e até final de junho deste ano, 12 pessoas foram mortas (cinco mulheres e um homem, entre abril e junho, e quatro mulheres e dois homens de janeiro a março) em contexto de violência doméstica.

Ainda de acordo com os dados do Governo, registavam-se 847 agressores em liberdade, 681 dos quais sujeitos a medidas de vigilância eletrónica, através de uma pulseira que os localiza.

Do ponto de vista das vítimas, um total de 1098 estavam em situação de acolhimento decretado pela Justiça no fim do 2º trimestre de 2021. A maioria são mulheres (718), seguindo-se crianças (364) e homens (16).

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