Também a cidade do Porto começou hoje com uma carrinha de policiamento de proximidade.
Unidade Móvel de Atendimento da PSP já percorre 'locais emblemáticos' de Lisboa
A cidade de Lisboa tem a partir desta quinta-feira uma Unidade Móvel de Atendimento da PSP, uma carrinha de policiamento de proximidade, que estará em "locais emblemáticos" onde há maior concentração de pessoas, inclusive zonas de diversão noturna.
"O objetivo é aumentar a proximidade com os cidadãos, disponibilizando não só informações como também a possibilidade de qualquer pessoa efetuar uma denúncia, seja ela qual for, dentro desta unidade", afirmou Tiago Fernandes, comissário do Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública (PSP), numa apresentação aos jornalistas, sem a presença de membros do Governo, nem da Câmara de Lisboa.
O início do funcionamento desta Unidade Móvel de Atendimento na cidade de Lisboa arrancou na Praça do Comércio, com a instalação de uma carrinha de cabine fechada da PSP, em que no seu interior está montada uma pequena sala, com uma secretária e assentos para acolher quatro pessoas, dois polícias e dois cidadãos que precisem de ajuda policial, dispondo de ar condicionado e de uma pequena janela num dos lados.
Além de dois polícias junto ao veículo, esta unidade conta com outras equipas de patrulhamento da PSP, indicou Tiago Fernandes, referindo que esta valência vai estar "em funcionamento nos períodos diurnos e noturnos", junto da população, "onde haja maior concentração de pessoas em função do horário".
"Esta unidade não é estanque, ela varia consoante o tempo e consoante o espaço, ela não vai ficar fixa na Praça do Comércio, ela é gerida conforme as necessidades", referiu comissário da PSP, acrescentando que a ideia é ser "um incremento de visibilidade policial junto das pessoas".
Tiago Fernandes disse que esta carrinha da PSP estará "em locais emblemáticos da cidade de Lisboa: Praça do Comércio, Rossio, Largo de Camões, Cais do Sodré, Cintura do Porto de Lisboa, Largo Vitorino Damásio, Torre de Belém, Docas de Lisboa, portanto locais onde a nível turístico está bastante preenchido", mas também pretende responder às pessoas que por motivos laborais se deslocam para a capital.
"Neste momento, hoje é a única em funcionamento. Não quer dizer que seja única, ao longo do tempo ou nos próximos dias podem vir ser implementadas outras unidades em função da gestão dos recursos", apontou o comissário da PSP, indicando que a Área Metropolitana de Lisboa dispõe de três carrinhas destas, inclusive uma outra está já preparada para entrar em funcionamento se necessário.
Também a cidade do Porto começou hoje a ter uma Unidade Móvel de Atendimento da PSP nas ruas.
Questionado sobre a novidade do funcionamento desta valência da PSP, que existe "desde 2018" e que tem sido utilizada nos projetos de proximidade, por exemplo, juntos às praias na época balnear e em grandes eventos como o festival Rock in Rio, Tiago Fernandes apontou o retomar de toda a atividade turística, após dois anos de pandemia, em que se verifica "uma maior concentração de pessoas agora na cidade de Lisboa", referindo que a unidade também permite prestar informação aos turistas.
Se esta é uma resposta ao apelo do presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), que pediu ao Governo esquadras móveis nas zonas mais problemáticas, o comissário da PSP afastou essa ideia: "É uma valência que será utilizada e que tem vindo a ser utilizada, não é mais um reforço daquilo que nós temos vindo a fazer nos projetos de proximidade junto da população e junto, por exemplo, da diversão noturna, que há bem pouco tempo foi bastante reforçado".
"Esta unidade iniciou hoje e há de terminar quando assim entendermos, em face das necessidades das pessoas", apontou o polícia, reforçando que esta valência é direcionada consoante a concentração de cidadãos em determinado local da cidade, ressalvando que todas as esquadras e viaturas da PSP continuam a funcionar normalmente.
Sobre as críticas do Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia, que considerou que as unidades móveis de atendimento da PSP são uma estrutura falhada, que "não acompanha as reais necessidades de segurança" e "consome recursos humanos de uma forma desmesurada e desnecessária", Tiago Fernandes afirmou que "são recursos que já pertenciam à polícia, são recursos que já muitas vezes faziam funções de proximidade", explicando que "o único que difere é que há uma unidade móvel que a qualquer momento pode estar num local como pode estar noutro".
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