Agendada para dia 31 de janeiro uma ação de protesto por parte de estruturas da GNR e da PSP, em Lisboa e no Porto.
As associações profissionais da GNR, que têm protestado por melhor remuneração, disseram esta segunda-feira ter recebido total apoio do comandante-geral e que este se mostrou solidário para com a luta dos guardas.
Depois de uma reunião de duas horas, convocada pelo comandante-geral da GNR, Rui Ribeiro Veloso, as associações salientaram aos jornalistas a importância da reunião, até para perceber a posição do comando-geral, que é, disseram, de solidariedade para com a luta dos profissionais.
"Está solidário, apoia desde sempre nesta questão, e em todas as outras", disse em nome das associações recebidas o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG-GNR), César Nogueira.
O responsável garantiu que os protestos são para continuar até que sejam satisfeitas as reivindicações salariais. A contestação da GNR, mas também da PSP, começou depois de o Governo ter aprovado no final de novembro o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da Polícia Judiciária (PJ), sem equivalente nas restantes forças de segurança.
"Não estamos contra esta atribuição, estamos contra é não haver atribuição para as outras duas forças de segurança", disse aos jornalistas após a reunião, reafirmando a solidariedade de Rui Ribeiro Veloso e acrescentando que este garantiu estarem "fora de questão" represálias em relação aos guardas que se têm manifestado.
E acrescentou em relação ao comandante-geral: "Logicamente que se sente injustiçado, porque os seus subordinados estão a ser injustiçados pela atribuição do suplemento de missão à PJ" sem ter sido atribuído à PSP e à GNR, disse César Nogueira.
O dirigente disse que o comandante-geral explicou que uma mensagem que enviou ao dispositivo não foi para condicionar a realização de manifestações, e garantiu que os protestos vão continuar dentro da legalidade, até que sejam satisfeitas as reivindicações.
Para dia 31 está já agendada uma ação de protesto por parte de estruturas da GNR e da PSP, em Lisboa e no Porto, e outras estratégias irão ser delineadas pelos representantes das duas forças, disse.
É que, afirmou, os profissionais já não acreditam nem "em palavras nem em promessas vãs" e não vão parar até lhe ser atribuído o suplemento de missão. E o governo, ainda que de gestão, afiançou, pode "fazer com que esse suplemento aconteça já".
Além da APG-GNR estiveram na reunião a Associação Nacional Autónoma de Guardas da GNR (ANAG-GNR), a Associação Nacional de Sargentos da Guarda, e a Associação Nacional de Oficiais da Guarda (ANOG).
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