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'Barão' usa bares e oficina para negócio do tráfico de droga no Porto

Locais serviam para encontros com fornecedores e clientes. Fábio Ribeiro tinha um supermercado de droga no Bairro da Pasteleira com gerentes e turnos.

18 de abril de 2024 às 01:30
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'Barão' usa bares e oficina para negócio do tráfico de droga no Porto

A rede Pica-Pau/Picolé era liderada por Fábio Ribeiro e funcionava como um verdadeiro supermercado de droga no Bairro da Pasteleira, no Porto. Eram definidos gerentes nas bancas e fixados turnos diários entre as 07h00 e as 23h45, com rendição de pessoas às 15h00. Fábio, conhecido como o ‘barão da Pasteleira’, tinha ainda dois bares e uma oficina de lavagem de automóveis que usava para encontros com fornecedores e clientes e entrega dos apuros diários.

O ‘barão’ foi agora acusado, bem como outros 36 arguidos. Entre eles está a sua companheira. Estão em causa crimes como tráfico de estupefacientes - no caso de Fábio na forma agravada - e associação criminosa. Na operação efetuada há um ano, a PSP apreendeu cerca de um milhão de euros em droga. A acusação diz que o ‘barão da Pasteleira’, também conhecido por ‘Crilim’ e que está preso, tinha como seu braço-direito a companheira. Tinha ainda a ajuda de familiares. Só pelas contas do casal foi detetada a passagem de 200 mil euros, dinheiro que terá origem ilícita.

O grupo tinha acesso a casas camarárias, disponibilizadas por cúmplices, que eram usadas para guardar a droga ou fugirem à polícia. As vendas tinham também duas vertentes: eram feitas diretamente ao consumidor ou a clientes de maior monta, que revendiam depois o produto.

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