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Telemóveis antiescutas usados durante a evasão de Vale de Judeus

Imagens da fuga mostram pelo menos Fernando Ferreira com um auricular.

14 de setembro de 2024 às 01:30
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Telemóveis antiescutas usados durante a evasão de Vale de Judeus

Os cinco reclusos que fugiram de Vale de Judeus, Alcoentre, a 7 de setembro usaram aplicações de telemóvel encriptadas (antiescutas) no momento da evasão.

A videovigilância, que captou parte da fuga, mostra pelo menos Fernando Ferreira com um auricular. O CM sabe que quer na preparação feita nas celas quer no dia da evasão pelo menos quatro dos reclusos usaram aplicações encriptadas para telemóvel. O objetivo era evitar escutas. A comunicação com os três cúmplices no exterior foi feita da mesma forma.

Abrunhosa Gonçalves, o ex-diretor-geral das cadeias, que se demitiu na sequência da evasão, culpou os guardas, ontem à RTP, por falharem na fuga. Hermínio Barradas, presidente do Sindicato de Chefias, considerou que "é muito fácil falar sobre guardas, quando se foi cúmplice das falências do sistema". Frederico Morais, presidente do Sindicato Nacional, disse ser "lamentável sacudir a água do capote para a guarda prisional". "Quem perdeu a confiança política foi ele, não fomos nós", concluiu.

Já a nova diretora-geral, Isabel Leitão, que ontem esteve em Vale de Judeus para avaliar o que correu mal na fuga, foi condenada em 2017, pelo Tribunal de Contas, a repor 12 500 € pagos indevidamente quando era ‘vice’ da Autoridade Florestal. O Ministério da Justiça não vê impedimento para o cargo.

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