A edição de hoje
Apanhada depois de furtar uma peça em prata no valor de 250 euros da casa dos patrões e vendê-la numa ourivesaria por 75 euros.
Trabalhava há sete meses como empregada doméstica para uma família de advogados, em Braga, quando furtou da casa dos patrões uma base em prata portuguesa, de contraste ‘javali’, própria para colocar garrafas, no valor estimado de 250 euros. Dois dias depois, vendeu a peça por 75 euros, numa ourivesaria da cidade. Justificou o furto com problemas económicos, depois de o marido ter estado em coma três meses e precisar de muita medicação.
O caso aconteceu em maio de 2022 e a mulher acabou condenada pelo Tribunal de Braga por um crime de furto a uma pena de 60 dias de multa, no valor de 360 euros, e ao pagamento das custas processuais. Perante a juíza, a arguida, de 65 anos, agora reformada, assumiu os factos, justificando com um período difícil que estava a passar. Disse estar arrependida e fez um pedido de desculpas às vítimas. Segundo a sentença - conhecida esta semana - ficou provado que “agiu de modo livre, voluntário e consciente”. A peça em prata foi restituída à família.
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