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987 condutores fogem de acidentes

Mais 42% de atropelamentos, colisões e despistes com fuga.

08 de julho de 2017 às 09:48

Os casos de acidentes com fuga por parte dos condutores dispararam em 2016, ano em que se registaram 987 acidentes (atropelamentos, colisões e despistes) nestas condições. Trata-se de um aumento de 42% (mais 292) face às 695 ocorrências de 2015.

Estes dados constam do Relatório Anual de Sinistralidade Rodoviária (RASR) de 2016, divulgado ontem pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR). O documento refere as colisões com fuga de um dos condutores como sendo o acidente mais registado no ano passado, com 476 situações, das quais resultaram três mortos. Seguiram-se os atropelamentos (419 casos), com nove mortos; e os despistes, com 89 situações, uma das quais resultou em morte.

Segundo o documento, no ano passado ocorreram 32 299 acidentes com vítimas (mais 1,1% do que em 2015), nos quais morreram 445 pessoas, 2102 sofreram ferimentos graves e 39 121 ferimentos ligeiros. A maioria destes sinistros ocorreu nos meses de julho e de agosto, 78% dos quais dentro das localidades. Só este ano, já perderam a vida 237 pessoas nas estradas portuguesas.

Em termos de distribuição geográfica, as estradas mais perigosas são, segundo a ANSR, o IC17 (CRIL), em Lisboa, e a Autoestrada do Sul (A2), que liga Lisboa ao Algarve (ver infografia). A primeira destas vias conta com cinco pontos negros onde ocorrem acidentes com vítimas e a segunda com quatro. No total, a ANSR contabiliza 36 pontos negros a nível nacional, mais que os 28 de 2015.

O mesmo relatório salienta ainda que 11 pessoas sem carta de condução morreram ao volante no ano passado.

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