A edição de hoje
Maria Cândida rejeitava o marido. Matou-o a tiro.
Aceitou ter relações sexuais com o marido após o rejeitar durante várias semanas. Maria Cândida Morgado, de 51 anos, tinha, no entanto, um plano delineado. Após o sexo, matou Elísio Ribeiro a tiro no apartamento de um familiar junto ao shopping Dolce Vita, no Porto. O caso ocorreu a 15 de junho de 2012 e o Supremo Tribunal de Justiça confirmou agora a pena de 17 anos de cadeia.
Os juízes conselheiros consideraram que a forma de atuar da arguida constitui uma agravante. O marido, de 52 anos, ainda "estava dormente" e não conseguia defender-se. O casal vivia em Viana do Castelo.
"A arguida disparou a arma a uma curta distância. Teve clara intenção de matar", consideraram os juízes conselheiros.
Nos vários recursos que apresentou e no julgamento, Maria Cândida alegou sempre que agiu em legítima defesa. Dizia que era alvo de maus-tratos por parte de Elísio Ribeiro, mas tal nunca foi dado como provado.
Além de matar o marido, Maria Cândida, que está na cadeia, fingiu ainda que tinha desaparecido de casa.
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