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Acusado de matar mulher no Porto cala-se em tribunal após entrar em contradição

Homem julgado por homicídio de inquilina fala de acidente mas tem contado várias versões diferente.

07 de novembro de 2018 às 17:41

Um homem acusado de matar a mulher a quem alugara um dos seus quarto e de enterrar o corpo numa mata, remeteu-se esta quarta-feira ao silêncio após se multiplicar em explicações que o Tribunal de São João Novo, no Porto, considerou inconsistentes.

Renato Farias, que está acusado pelos crimes de homicídio qualificado e de ocultação de cadáver, recusou a intenção de matar a brasileira Rayane Fernandes. Na audiência desta quarta-feira e em pelo menos uma outra, alegou sempre que a mulher morreu acidentalmente ao bater com a cabeça no chão, depois de uma discussão, mas divergiu nos detalhes.

Desta vez, após visionar um vídeo de reconstituição da morte da mulher, deu como adquirido que as imagens confirmavam a morte acidental e escusou-se a mais esclarecimentos, pedidos pelo coletivo de juízes.

Também na sessão desta quarta-feira, o tribunal pediu novamente ao Instituto de Medicina Legal uma perícia de personalidade do arguido.

Segundo o Ministério Público, no dia 01 de outubro de 2015 o arguido, de 42 anos, matou a mulher de 30, a quem arrendara um quarto, e enterrou o corpo numa mata de Vila Nova de Gaia.

Fugiu, entretanto, para França, onde foi detido dois anos depois e indicou então o local exato onde estava o corpo.

Um perito do Instituto de Medicina Legal concluiu, nessa altura, que "os restos cadavéricos analisados estavam já esqueletizados" e "nenhuma das estruturas ósseas apresentava lesões traumáticas".

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