Testemunhas ouvidas por colegas de subcomissário agressor.
As testemunhas arroladas por José Magalhães – o adepto do Benfica que foi espancado pelo subcomissário da PSP de Guimarães, à frente dos filhos menores e do pai, em maio passado – vão ser ouvidas por colegas do graduado da PSP. As testemunhas já foram notificadas por carta e algumas delas têm de prestar declarações a agentes que foram colegas do subcomissário, arguido no processo, quando ele prestava serviço na esquadra de investigação criminal da PSP de Braga.
Também o empresário que foi atacado à bastonada no final do jogo que sagrou o Benfica campeão, no estádio D. Afonso Henriques, vai ser ouvido pelo Ministério Público de Matosinhos, mediante uma carta rogatória.
Na sequência da agressão, captada em direto pela CMTV, o subcomissário foi alvo de um processo do IGAI, que concluiu pela suspensão do polícia – que chefiava a investigação criminal da PSP de Guimarães – por 90 dias e sem remuneração. Terá sido a 1 de julho que cumpriu o último dia de serviço, tendo abandonado a reunião de preparação para a megaoperação que levou à detenção de elementos ligados à segurança privada. Entretanto, já passou a primeira fase dos exames de acesso ao curso de chefia de equipas cinotécnicas, com o poder de ingressar no Corpo de Intervenção.
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