A edição de hoje
Dois homens, de 38 e 60 anos, detidos por violência doméstica.
Dois homens, de 38 e 62 anos, foram detidos pela GNR, por violência doméstica, na quinta-feira, em Santo Tirso e Paredes.
Os agressores foram esta sexta-feira levados a tribunal, sendo que, no primeiro caso, o suspeito ficou em prisão domiciliária, vigiado com recurso a pulseira eletrónica.
Precisamente nesta situação, em Santo Tirso, a violência - inicialmente verbal - teve início depois do nascimento do filho do casal, hoje com nove anos.
O agressor, trabalhador da construção civil, tinha ciúmes da atenção que a vítima dava ao menor. Foi em 2018, depois de a mulher, de 43 anos, ter mostrado intenção de se divorciar que a violência passou a ser física.
O arguido começou a controlar e a vigiar a companheira e a partir vários objetos em casa. Ameaçava-a de morte, assim como a toda a família da vítima, a quem chegou a garantir que, caso fosse para a frente com o divórcio, nunca mais voltaria a ver o filho.
Já depois de vários episódios de agressões, acabou por ser denunciado pela própria mulher às autoridades, que detiveram o suspeito, agora com pulseira eletrónica.
Em Paredes, as denúncias de violência domestica já tinham chegado a tribunal. O homem, de 60 anos, maltratava a mulher e o filho, de 39 anos, que, por ter problemas de mobilidade, vivia com os pais.
Na primeira vez que o caso chegou à justiça, as vítimas perdoaram o agressor que voltou a viver com aquelas. Agora, e fartos das agressões, voltaram a fazer queixa.
O homem ficou proibido de contactar os familiares.
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