Ministério da Administração Interna ordena encerramento.
1 / 7
urban cens
A investigação da PSP não perdeu tempo e, horas depois de o CM e a CMTV terem revelado ontem as imagens das brutais agressões a dois clientes do Urban Beach, em Lisboa, um dos seguranças envolvidos foi detido e a discoteca encerrada pela PSP, por ordem do Ministério da Administração Interna, já na madrugada desta sexta-feira, pouco depois das 03h00.
Os agentes da Divisão de Investigação Criminal da PSP reuniram as provas necessárias - tendo ouvido nomeadamente as vítimas, ainda ontem - e avançaram para o Urban Beach já com mandados de detenção, tendo localizado e prendido logo um dos seguranças agressores por ofensas graves à integridade física. Será presente ao juiz para aplicação de medidas de coação, enquanto outros são ainda procurados pela PSP.
Ao início da tarde desta sexta-feira outros dois seguranças responsáveis pela agressão ao jovem à porta daquela discoteca foram também detidos, apurou o CM.
Quanto à discoteca, que já foi palco de várias situações de violência ao longo dos anos, estava a funcionar quando os agentes à civil lá chegaram mas foi imediatamente encerrada como medida de Polícia, apurou o CM. A investigação vai continuar.
"Espancaram-me e deram-me uma facada"
"Não consegui reagir. Espancaram-me e deram-me uma facada"
Um dos jovens agredidos esta quarta-feira à porta da discoteca Urban Beach, em Lisboa, falou em exclusivo à CMTV e revelou todos os pormenores do ataque de que foi vítima às mãos de seguranças do estabelecimento.
"Não consegui reagir. Espancaram-me e deram-me uma facada", revelou Magnuncio Brandão, acrescentando que levou "um soco na boca" e uma "facada no pé". "Um segurança deu-me logo um soco. Quando me estava a tentar levantar outro deu-me uma cabeçada", acrescentou.
“Começaram logo para a agressão. Senti peso na cabeça e desmaiei”
Uma segunda vítima também falou com a CMTV. "Começaram logo para a agressão. Senti peso na cabeça e desmaiei". "Fui lá para ajudar o meu colega que tinha caído", revelou André Reis.
O Ministério Público já confirmou ter aberto um inquérito para investigar este caso.
Ministério da Administração Interna ordena encerramento e fala em 38 queixas só em 2017
Em comunicado, o Ministério da Administração Interna explica que "determinou o encerramento do estabelecimento K Urban Beach, na sequência dos acontecimentos da madrugada de 1 de novembro" mas refere ainda "38 queixas efetuadas à PSP sobre este estabelecimento", só no ano de 2017.
"A notificação do despacho do Ministro da Administração Interna foi feita cerca das 04h30 e o estabelecimento encerrado com a evacuação das pessoas que se encontravam no interior", refere a nota do MAI, adiantando que a decisão teve lugar depois de audição de Fernando Medina, Presidente da Câmara de Lisboa. Presidente da República fala sobre agressões em Portugal Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado pelos jornalistas sobre o caso da agressão do jovem por parte dos seguranças do Urban. O Presidente da República respondeu que "todos os países tem situações de violência permanentemente" e que não se pode generalizar. "Temos em Portugal segurança e temos níveis baixos de violência que não têm comparação daquilo que se vive com mais violência noutras sociedades", afirmou Marcelo acrescentando que a luta contra a violência e o respeito pelas pessoas é uma das exigências da Constituição Portuguesa. O Presidente referiu ainda que não comenta o caso do Urban porque não comenta casos específicos. "Não por casos específicos que formulo princípios gerais. O que entendo é que em termos abstratos e príncipios a Constituição é clara", disse. Câmara Municipal de Lisboa reage a polémica Em comunicado, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) reagiu às agressões na discoteca Urban Beach, referindo "intoleráveis acontecimentos", que motivaram o "contacto imediato com a PSP e o Ministério da Administração Interna. A CML explica que teve que recorrer ao MAI para o encerramento do espaço, entidade que tinha competência para tal, e adianta que vai continuar a colaborar, depois de ter emitido o seu parecer sobre a situação, com a PSP e o MAi no caso. Associação do setor quer "mão pesada" para empresas "à margem da lei"A Associação de Empresas de Segurança (AES) defendeu esta sexta-feira "uma punição pesada" para as empresas de segurança privada que operam "à margem da lei" e com situações reiteradas de violência. Em resposta ao caso dos seguranças envolvidos em agressões a jovens junto às instalações da discoteca Urban Beach, em Lisboa, a AES considera "urgente o reforço de poderes das autoridades para que possam suspender o alvará destas 'empresas-pirata' que funcionam, a todos os níveis, à margem da lei". "Estamos a propor, no âmbito da revisão da Lei de Segurança Privada, mais poderes para cassação e apreensão do alvará e suspensão da atividade, quando os indícios forem claros e merecedores dessa repressão", refere Rogério Alves, presidente da AES, em comunicado. Para Rogério Alves, estas situações reiteradas de violência "acabam por destruir e afetar a imagem de uma atividade que é exercida por 35.000 profissionais em milhares de locais espalhados pelo país e com altíssimo nível de aprovação pública". Além do reforço de poderes das autoridades, a AES defende igualmente uma fiscalização "mais apertada a estas empresas-pirata". "É preciso haver uma vigilância muito mais apertada no combate a fenómenos criminais e ao trabalho não declarado que é o exercido por estas empresas que não cumprem o contrato de trabalho, o contrato coletivo, a lei fiscal e não cumprem as obrigações com a segurança social", sublinha a AES, que representa as empresas mais significativas de segurança privada. Sobre o caso de violência registado na madrugada de quarta-feira em Lisboa, a AES considera tratar-se de "uma conduta reprovável, lamentável e condenável que nada tem a ver com a atividade de segurança privada, mesmo que perpetrada por quem está habilitado a exercer esta atividade". Associação quer coresponsabilização dos proprietários por atos dos segurançasO presidente da Associação dos Diretores de Segurança de Portugal (ADSP) defendeu esta sexta-feira a coresponsabilização criminal e civil dos proprietários das discotecas e outros estabelecimentos de diversão noturna pelo comportamento e atos dos seus seguranças. Ludovico Jara Franco, que falava à agência Lusa a propósito das agressões ocorridas à porta da discoteca lisboeta Urban Beach, referiu que a lei da segurança privada está para ser mudada há já dois anos, tendo a ADSP enviado há cerca de ano e meio as suas propostas de alteração para uma melhor regulamentação do setor. O presidente da ADSP, que lamentou os incidentes verificados à porta do Urban Beach e a "violência gratuita" visível nas imagens, revelou ter ainda proposto ao MAI que os estabelecimentos de diversão noturna tenham obrigatoriamente um "diretor de segurança" que "monitorize" a atuação dos seguranças. Além disso, Ludovico Jara Franco entende que a lei de segurança privada, que tarda em ser alterada, devia impor um sistema de "quotas" que impedisse que uma empresa de segurança se dedique unicamente a fazer a segurança de espaços de diversão noturna. O mesmo responsável notou, contudo, que esse não é o caso da empresa que faz a segurança do Urban Beach. Quanto às agressões ocorridas à porta do Urban Beach, o presidente da ADSP acredita que aquele tipo de comportamento "não começou naquela noite", sendo antes uma "prática reiterada", tendo em conta o historial de queixas que existe relativamente àquela discoteca. Ludovico Jara Franco mostrou-se ainda preocupado com o facto de existirem pessoas a fazer segurança privada sem "cartão de segurança", desenvolvendo um trabalho "ilegal" que escapa muitas vezes à fiscalização da PSP.
Presidente da República fala sobre agressões em Portugal
Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado pelos jornalistas sobre o caso da agressão do jovem por parte dos seguranças do Urban. O Presidente da República respondeu que "todos os países tem situações de violência permanentemente" e que não se pode generalizar.
"Temos em Portugal segurança e temos níveis baixos de violência que não têm comparação daquilo que se vive com mais violência noutras sociedades", afirmou Marcelo acrescentando que a luta contra a violência e o respeito pelas pessoas é uma das exigências da Constituição Portuguesa.
O Presidente referiu ainda que não comenta o caso do Urban porque não comenta casos específicos. "Não por casos específicos que formulo princípios gerais. O que entendo é que em termos abstratos e príncipios a Constituição é clara", disse.
Câmara Municipal de Lisboa reage a polémica
Em comunicado, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) reagiu às agressões na discoteca Urban Beach, referindo "intoleráveis acontecimentos", que motivaram o "contacto imediato com a PSP e o Ministério da Administração Interna.
A CML explica que teve que recorrer ao MAI para o encerramento do espaço, entidade que tinha competência para tal, e adianta que vai continuar a colaborar, depois de ter emitido o seu parecer sobre a situação, com a PSP e o MAi no caso.
Associação do setor quer "mão pesada" para empresas "à margem da lei"A Associação de Empresas de Segurança (AES) defendeu esta sexta-feira "uma punição pesada" para as empresas de segurança privada que operam "à margem da lei" e com situações reiteradas de violência.
Em resposta ao caso dos seguranças envolvidos em agressões a jovens junto às instalações da discoteca Urban Beach, em Lisboa, a AES considera "urgente o reforço de poderes das autoridades para que possam suspender o alvará destas 'empresas-pirata' que funcionam, a todos os níveis, à margem da lei".
"Estamos a propor, no âmbito da revisão da Lei de Segurança Privada, mais poderes para cassação e apreensão do alvará e suspensão da atividade, quando os indícios forem claros e merecedores dessa repressão", refere Rogério Alves, presidente da AES, em comunicado.
Para Rogério Alves, estas situações reiteradas de violência "acabam por destruir e afetar a imagem de uma atividade que é exercida por 35.000 profissionais em milhares de locais espalhados pelo país e com altíssimo nível de aprovação pública".
Além do reforço de poderes das autoridades, a AES defende igualmente uma fiscalização "mais apertada a estas empresas-pirata".
"É preciso haver uma vigilância muito mais apertada no combate a fenómenos criminais e ao trabalho não declarado que é o exercido por estas empresas que não cumprem o contrato de trabalho, o contrato coletivo, a lei fiscal e não cumprem as obrigações com a segurança social", sublinha a AES, que representa as empresas mais significativas de segurança privada.
Sobre o caso de violência registado na madrugada de quarta-feira em Lisboa, a AES considera tratar-se de "uma conduta reprovável, lamentável e condenável que nada tem a ver com a atividade de segurança privada, mesmo que perpetrada por quem está habilitado a exercer esta atividade".
Associação quer coresponsabilização dos proprietários por atos dos segurançasO presidente da Associação dos Diretores de Segurança de Portugal (ADSP) defendeu esta sexta-feira a coresponsabilização criminal e civil dos proprietários das discotecas e outros estabelecimentos de diversão noturna pelo comportamento e atos dos seus seguranças.
Ludovico Jara Franco, que falava à agência Lusa a propósito das agressões ocorridas à porta da discoteca lisboeta Urban Beach, referiu que a lei da segurança privada está para ser mudada há já dois anos, tendo a ADSP enviado há cerca de ano e meio as suas propostas de alteração para uma melhor regulamentação do setor.
O presidente da ADSP, que lamentou os incidentes verificados à porta do Urban Beach e a "violência gratuita" visível nas imagens, revelou ter ainda proposto ao MAI que os estabelecimentos de diversão noturna tenham obrigatoriamente um "diretor de segurança" que "monitorize" a atuação dos seguranças.
Além disso, Ludovico Jara Franco entende que a lei de segurança privada, que tarda em ser alterada, devia impor um sistema de "quotas" que impedisse que uma empresa de segurança se dedique unicamente a fazer a segurança de espaços de diversão noturna.
O mesmo responsável notou, contudo, que esse não é o caso da empresa que faz a segurança do Urban Beach.
Quanto às agressões ocorridas à porta do Urban Beach, o presidente da ADSP acredita que aquele tipo de comportamento "não começou naquela noite", sendo antes uma "prática reiterada", tendo em conta o historial de queixas que existe relativamente àquela discoteca.
Ludovico Jara Franco mostrou-se ainda preocupado com o facto de existirem pessoas a fazer segurança privada sem "cartão de segurança", desenvolvendo um trabalho "ilegal" que escapa muitas vezes à fiscalização da PSP.
Leia o comunicado na íntegra
1. Na sequência dos intoleráveis acontecimentos ocorridos na madrugada passada nas imediações da discoteca Urban Beach, o PCML contactou de imediato a Direção da PSP e o Ministro da Administração Interna tendo em vista o acionamento das medidas adequadas.
2. O Ministro da Administração Interna, como entidade competente, e após parecer da CML, deliberou aplicar medida de polícia de encerramento do Urban Beach, nos termos do art 48 do Decreto-lei 316/95 de 28 de novembro.
3. Os processos de averiguação correm pelas entidades competentes, nomeadamente PSP e Ministério Público.
4. São falsas as afirmações proferidas ao longo do dia de ontem pelo vereador do CDS, de que a Câmara de Lisboa dispunha de poderes, que não estaria a exercer, de cessação de licenças ou encerramento do estabelecimento por motivo de segurança.
5. Como foi referido, essas competências são exclusivas do MAI, e foram por este exercidas após imediato parecer favorável da CML.
6. Ao abrigo do Regulamento de horários a CML apenas pode aplicar limitações ao horário de funcionamento de estabelecimentos. No caso das motivadas por perturbação da tranquilidade pública, e como já foi aplicado noutros casos, sempre a pedido ou em coordenação com a PSP, como entidade responsável de segurança pública e de forma a não prejudicar qualquer iniciativa em curso ou pretendida por esta polícia.
7. As afirmações do vereador do CDS são pois reveladoras de má-fé e tentativa de aproveitamento político básico, em nada contribuindo para a resolução de qualquer problema.
8. A Câmara de Lisboa continuará a trabalhar de forma próxima com a PSP e o MAI tendo em vista a melhoria das condições de segurança na cidade de Lisboa.
Empresa de segurança repudia comportamento repressivo e diz que punirá responsáveisA empresa de segurança PSG, responsável pela segurança na discoteca Urban Beach, em Lisboa, junto à qual dois jovem foram agredidos, repudiou esta sexta-feira este tipo de comportamentos e garantiu que vai tomar todas as diligências para punir os responsáveis.Em comunicado, a PSG - Segurança Privada, S.A. diz que teve conhecimento do caso através das imagens divulgadas nas redes sociais e em órgãos de comunicação social e garante que "os responsáveis serão punidos de forma exemplar, de acordo com a gravidade do comportamento".
O episódio das agressões tornou-se público depois de ter começado a circular nas redes sociais um vídeo onde é possível ver alegados seguranças do clube noturno a agredirem violentamente dois homens, que aparentemente estavam indefesos e não demonstravam qualquer resistência.
"A PSG lamenta profundamente o sucedido e apresenta desde já desculpa aos visados, garantindo que irá desenvolver todos os esforços para seguir a sua missão de proteger e transmitir confiança àqueles a quem assegura a sua segurança", escreve a empresa, acrescentando que "tudo fará para continuar a merecer a confiança dos seus clientes e do público em geral".
PGR diz que não pode haver complacência e promete investigação rápida
A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, defendeu hoje que "não pode haver qualquer tipo de complacência" para os atos de violência cometidos em Coimbra e junto à discoteca Urban Beach, em Lisboa, e prometeu uma investigação rápida.
"São casos preocupantes porque o grau de violência é elevado. Temos de estar atentos, não só para uma investigação rápida, mas também para acionarmos todos o meios de prevenção deste tipo de crimes", disse Joana Marques Vidal, à margem de um seminário promovido pela Eurojust em Lisboa.
A procuradora-geral da República sublinhou que para este tipo de violência "não pode existir qualquer tipo de complacência".
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.