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Luíz Vaz das Neves, ex-presidente do Tribunal da Relação, é ouvido. João Pinto também será ouvido
04 de novembro de 2025 às 10:47

"Exijo respeito": Vaz das Neves prossegue em tribunal depois de referir "ambiente intimidatório" em que foi ouvido

O que sabemos até agora:

- Luís Vaz Neves foi ouvido esta terça-feira em Tribunal no âmbito da 'Operação Lex'. O antigo presidente do Tribunal da Relação foi único arguido que mostrou vontade de falar na parte inicial do julgamento. É suspeito de viciação do sorteio eletrónico dos processos nesse mesmo Tribunal;
Hoje às 18h10

Sessão terminada

Hoje às 14h57

Vaz das Neves culpa comunicação social e o "Correio da Manhã" pela escalada do caso

Luís Vaz das Neves culpa comunicação social pela escalada que o caso teve, nomeadamente "o Correio da Manhã e os seus jornalistas".

Hoje às 14h50

Sessão retomada

Juiz interrompe quase de forma imediata para afirmar que a audiência terá de terminar no máximo às 17h30 e pede que o arguido seja o mais breve possível.

Hoje às 12h52

Sessão interrompida para almoço

Regressa às 14h30.

Hoje às 12h36

Luís Filipe Vieira à saída do Supremo Tribunal de Justiça

Ex-presidente do Benfica está presente na nova sessão do julgamento da ‘Operação Marquês’.

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Hoje às 12h35

João Vieira Pinto garante que não concordou “na totalidade” com o que foi dito pelo arguido Luís Vaz das Neves

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Hoje às 12h34

"Relação que tinha com Rui Rangel era exatamente a mesma que tinha com os outros juízes", afirma Vaz das Neves

"A relação que tinha com Rui Rangel era exatamente a mesma que tinha com os outros juízes. Nunca almoçávamos juntos. Não sei sequer onde ele vive", afirma Vaz das Neves.

Relembra até reprimendas a Rui Rangel relativamente à presença forte na comunicação social.

Volta a defender que fez a distribuição manual para evitar a suspeição vinda do exterior caso certos casos fossem atribuídos aleatoriamente a certos juízes.

Hoje às 12h17

Vaz das Neves reitera nunca ter combinado distribuição de processos

À medida que prossegue a sessão, Vaz das Neves reitera nunca ter combinado a distribuição de "este ou outro processo". "Considero infundada e injuriosa a acusação feita pelo Ministério Público", aponta.

Hoje às 11h36

Luís Vaz das Neves recusa responder sobre troca de sms's com Rui Rangel

Questionado sobre os sms's com Rui Rangel,  juiz desembargador agora arguido no processo 'Lex', Vaz das Neves recusa responder, começando os ânimos a ficar exaltados entre o juiz e o advogado, Miguel Matias.

Miguel Matias esclarece que Luís Vaz das Neves quer fazer uma declaração inicial e que, após a declaração, está disponível para responder a questões.

Juiz tenta esclarecer: "Não quer então ser confrontado com a questão das sms?". Luís Vaz das Neves diz que não, pelo menos enquanto a defesa não considerar oportuno. 

Hoje às 11h10

"Exijo respeito": Vaz das Neves prossegue em tribunal depois de referir "ambiente intimidatório" em que foi ouvido

Depois de começar o depoimento pedindo respeito ao Tribunal e denunciando um "ambiente intimidatório" quando foi ouvido inicialmente, Vaz das Neves passa a abordar a questão das distribuições manuais, referindo que "o sistema informático nunca foi viciado". 

"As distribuições em causa neste caso foram manuais, sempre o admiti. Mas como foi um caso justificado não constitui ofensa penal, nem disciplinar, na minha opinião", aponta.

"Um juiz julga um caso com isenção e independência, independentemente de que processo lhe é atribuído. Pensar de forma diferente é assumir que os juízes não são isentos e imparciais. É isso que transparece na acusação do Ministério Público", continua.

Hoje às 10h47

"Quero explicar o meu silêncio": Começa a ser ouvido o ex-presidente do Tribunal da Relação, Luíz Vaz das Neves

"Quero explicar o meu silêncio quando fui convocado para prestar declarações sobre o caso", começa por dizer o antigo presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, referindo que o Tribunal "é o local certo" para se defender.

"Fui constituído arguido sem quaisquer explicações prévias ou questões e quando fui ouvido inicialmente foi num ambiente intimidatório, numa sala cheia de gente", diz. "Não pretendo um tratamento diferenciado, mas sim um tratamento igual ao de todo e qualquer cidadão". 

O juiz interrompe: "Neste momento faz sentido que se pronuncie sobre os factos que lhe são imputados. Não deve fazer observações. Restrinja-se aos factos", aponta.

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