"Apontou-me a arma à cabeça"

"Apontou-me a arma à cabeça e disse que me matava se não lhe desse o dinheiro". É ainda em choque que Mário Oliveira, taxista de 63 anos, conta o assalto violento de que foi vítima ontem de manhã, durante um serviço em Braga. O ladrão, que conseguiu fugir com 150 euros, escondeu-se num apartamento no bairro do Picoto. Tentou desfazer-se da arma, mas acabou detido. Fica a aguardar julgamento em prisão preventiva.

Ontem, minutos antes das 08h30, o assaltante, de 28 anos, entrou no táxi de Mário Oliveira, na praça da Avenida Central, em frente ao Banco de Portugal. Pediu ao condutor que o levasse ao bairro Nogueira da Silva e, a meio desse percurso, mudou o destino para o Picoto.

Cliente rouba táxi com arma de fogo

Mário Oliveira nunca desconfiou das suas intenções. "Disse-me para parar no parque de lazer, perguntou-me quanto era e meteu a mão ao bolso, só que em vez de tirar dinheiro, puxou da arma e ameaçou-me de morte", recordou o taxista, que em 30 anos de profissão nunca tinha sido assaltado. Confessa que sentiu medo e que chegou a temer pela própria vida. "Ele disse várias vezes que me matava e me atirava para o mato", recorda. Em menos de uma hora, a PSP apanhou Josué, que tem já cadastro por roubos violentos e que estava sujeito a apresentações periódicas.