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Arribas deitadas abaixo

Foram efetuadas 15 derrocadas em quatro praias dos concelhos de Albufeira e de Lagos.

09 de maio de 2014 às 17:37

Já foram realizadas este ano derrocadas controladas de arribas em risco em quatro praias algarvias. Ao todo, foram feitas 15 intervenções, apurou o CM. O objetivo deste trabalho desenvolvido pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) é evitar acidentes com os banhistas durante a época balnear.

Ontem à tarde, o diretor regional da APA, em conjunto com as Capitanias dos Portos de Portimão e Lagos, efetuou uma vistoria das arribas entre Lagoa e Lagos, mas "não há mais nada para intervencionar", revelou Sebastião Teixeira.

As últimas derrocadas realizaram-se anteontem nas praias de Santa Eulália e Maria Luísa, em Albufeira. Foram demolidas partes de três arribas que "ficaram com sintomas de instabilidade" no mês passado, na sequência de desmoronamentos naturais incompletos, disse.

Em Albufeira, a época balnear começa dia 17. Ana Vidigal, vereadora do ambiente da autarquia, considera que as demolições preventivas "reforçam a segurança nas praias".

No mês de março, tinham sido efetuadas demolições nas praias de Porto de Mós e da Luz, em Lagos. Estes trabalhos foram desenvolvidos na falésia mais alta da costa Sul, com 70 metros.

Apesar de, neste momento, não estarem programadas mais derrocadas controladas na região, Sebastião Teixeira não exclui que "possam vir a acontecer casos em que se verifique um agravamento de instabilidade das arribas em qualquer local". A APA está a realizar uma "monitorização contínua" das arribas para detetar eventuais sinais graves de degradação, que justifiquem uma intervenção.

Além das demolições preventivas, estão a ser colocadas placas novas de sinalização de perigo nas praias, com vista a alertar os banhistas para as faixas de risco existentes nos areais (1,5 vezes a altura das arribas). Desde julho do ano passado até maio deste ano, foram registados 14 desmoronamentos naturais, mais dois do que a média anual.

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