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As 85 obras de Joan Miró juntas pela primeira vez

A mostra abre hoje ao público e ficará patente na capital até janeiro do ano que vem.

08 de setembro de 2017 às 08:57

É a primeira vez que a Coleção Miró – proveniente do antigo Banco Português de Negócios (BPN) – é mostrada na sua totalidade ao público. As 85 obras do artista catalão estão, a partir de hoje – e até 8 de janeiro de 2018 – disponíveis para visita na Galeria D. Luís I, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa. Em Serralves, no Porto, a mostra – que reuniu 80 das peças agora expostas – esteve patente entre outubro de 2016 e junho deste ano e recebeu 240 048 visitantes.

A diretora-geral do Património Cultural, Paula Silva, diz que "há todas as razões para esperar um número similar de visitantes" na capital. "Não são só os portugueses que estão a ir mais aos museus. O turismo também aumentou e, com isso, os visitantes dos museus nacionais", sublinha a responsável.

Na apresentação da exposição, comissariada por Robert Lubar Messeri, este especialista – que é membro do conselho de curadores da Fundação Miró de Barcelona – anunciou que dentro de quatro anos se realizará naquela cidade espanhola "uma grande exposição" dedicada ao artista plástico e que nessa mostra serão incluídas peças da coleção portuguesa.

As obras de Joan Miró (1893- -1983), agora pertença do Estado português e que vão ficar, em permanência, em Serralves, deverão também percorrer o País ao abrigo do projeto que a Fundação de Serralves tem levado a cabo no continente e nas ilhas. A ideia é que as obras "possam ser vistas pelo maior número possível de pessoas", conforme explicou ontem a presidente da Fundação de Serralves, Ana Pinho, presente na inauguração da exposição em Lisboa.

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