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Morre asfixiada em jogos sexuais

Idosa de 91 anos tinha relação com vizinho de 49 anos.

04 de dezembro de 2015 às 10:00

Os jogos sexuais entre uma idosa de 91 anos e o vizinho eletricista, de 49, já duravam há algum tempo. A 2 de outubro de 2014, durante o ato sexual, o casal descontrolou-se e a mulher, viúva, morreu asfixiada.O eletricista abandonou a vítima na cama e foi para casa dele, mas encenou um cenário de acidente. Pôs um vibrador junto do corpo e a fotografia do marido, já falecido, em cima do peito da vítima. Confundiu a investigação da PJ, mas acabou traído pelo ADN, extraído do seu sémen no corpo da vítima.

As provas não eram claras. Os vizinhos, em Aveiro, atestavam que a idosa era adepta de jogos sexuais e fazia até questão de os relatar a quem conhecia. As marcas no pescoço eram também ténues, o que deixava dúvidas de que tinha sido um homicídio.Os relatórios médicos foram determinantes. A autópsia confirmou a asfixia, as marcas genitais não deixaram dúvidas de que tinha havido intervenção de outra pessoa. Os perfis de ADN recolhidos depois no corpo da vítima permitiam detetar um perfil genético.

Não havendo sinais de arrombamento na casa, a investigação processou-se ao contrário do habitual. A PJ de Aveiro procurou quem frequentava a casa da vítima, o que acabou por indicar que o eletricista, seu vizinho – casado e pai de duas meninas – era visita habitual.

Os exames feitos ao homem confirmaram as suspeitas. Recusou explicar o sucedido, mas o entendimento da juíza – de que se terá tratado de um acidente e que não haveria risco de haver mais vítimas – valeram-lhe a liberdade. Foi terça-feira a tribunal e libertado.

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