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Assassinam bruxo e apanham prisão

Três homens foram ontem punidos, pelo Tribunal de Penafiel, pelo homicídio de Agostinho Mendes Moreira, conhecido por ‘Bruxo’ de Rio de Moinhos. José Cardoso levou 20 anos de prisão, Ángel Hernández e Paulo Freitas foram condenados a 19 anos pelo crime cometido na madrugada de 22 de Outubro de 2009. <br/><br/>

22 de dezembro de 2011 às 01:00

"És um grande cabrão", reagiu José Cardoso, dirigindo-se a Paulo Renato Silva - levou sete anos de prisão por roubo qualificado - o único dos oito arguidos que contou em tribunal o que se passou no homicídio. O Tribunal de Penafiel deu como provado que Cardoso, Hernández e Freitas entraram no casebre do ‘Bruxo’ de Rio de Moinhos, em Penafiel, para roubarem milhares de euros que o vidente guardava em casa. Para a juíza Isabel Peixoto, os três deram "murros, pontapés e vergastadas" e "espezinharam" Agostinho Moreira para o obrigar a revelar onde escondia o dinheiro. De seguida, abandonaram-no, no exterior da casa, com fita isoladora a tapar-lhe a boca, o que viria a provocar-lhe a morte por asfixia.

Condenado a oito anos de prisão foi também João Ximenes, que ficou com Paulo Renato Silva a vigiar. Ernesto Costa, apontado como mandante do crime, vai cumprir seis anos de prisão pelos crimes de roubo agravado e detenção de arma proibida.

Telmo Ferreira, acusado de ajudar o tio, Ernesto Costa, a planear o assalto foi absolvido, o mesmo sucedendo com Fabiano Pinto, filho de José Cardoso.

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