Quatro detidos e três pessoas identificadas no aeroporto de Lisboa durante protesto do Climáximo

Dois homens e duas mulheres, com idades compreendidas entre os 20 e os 42 anos, foram este domingo detidos por desobediência ao tentarem bloquear uma via de acesso ao aeroporto de Lisboa, disse hoje à Lusa o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis).

De acordo com o Cometlis, os ativistas do movimento ambientalista Climáximo foram detidos perto de uma rotunda de acesso ao aeroporto, "desenquadrados com o protesto", e levados para esquadra dos Olivais.

Os detidos terão sido libertados pelas 23h30, conforme comunicado do Climáximo.

Pelas 16h30, junto à zona de check in do Terminal 1 do Aeroporto Humberto Delgado, houve necessidade de identificar dois homens, com 34 e 40 anos de idade, bem como apreender duas tarjas que a PSP suspeitou que fossem ser usadas de forma ilícita e que pudessem vir a perturbar o normal funcionamento da atividade aeroportuária.

Os outros ativistas, no entanto, fizeram uma marcha até à esquadra dos Olivais, onde aguardaram que os quatro detidos fossem libertados.

"Convocamos todas as pessoas a aparecerem em solidariedade, na vigília, e a entrarem em resistência climática", disse a porta-voz Maria Lourenço do Climáximo, citada no comunicado.

Cerca de 50 ativistas climáticos manifestaram-se hoje junto ao aeroporto de Lisboa num protesto para criar "disrupção da hora de pico dos voos".

Após uma marcha de quase 40 minutos, que parou a circulação na zona da rotunda do Relógio, os manifestantes sentaram-se na estrada pelas 16h40, mas sem bloquear o acesso ao aeroporto.

A iniciativa promovida pelo movimento ambientalista Climáximo teve início às 15h00 com uma concentração na rotunda do Relógio, seguida de uma marcha em direção ao aeroporto.