Este tipo de atividade no Tejo tem sido alvo de queixas e protestos.
As autoridades policiais apreenderam 830 quilos de amêijoa japónica, a quarta apreensão no distrito de Setúbal desde o inicio do mês, numa ação de fiscalização à captura ilegal de bivalves no concelho de Alcochete.
Em comunicado da Autoridade Marítima Nacional é explicado que a ação foi realizada pelo comando local da Polícia Marítima de Lisboa, em colaboração com a GNR do Montijo, e resultou também na apreensão de três embarcações.
Durante a ação de fiscalização foram detetadas três embarcações que se encontravam na captura de bivalves e que tinham acondicionadas a bordo de forma ilegal cerca de 480 quilogramas de amêijoa japónica.
Ainda segundo a Autoridade Marítima Nacional, foram elaborados os respetivos autos de notícia, tendo os elementos da polícia marítima apreendido, como medida cautelar, as três embarcações, bem como os 480 quilos de amêijoa japónica que foram devolvidas ao seu habitat natural.
A GNR detetou também duas viaturas em situação irregular por estarem a transportar bivalves sem a devida documentação de Registo de Moluscos Bivalves Vivos, Equinodermes e Tunicados, tendo acondicionadas cerca de 350 quilogramas de amêijoa japónica.
Na nota é ainda referido que as autoridades elaboraram os respetivos autos de notícia, tendo a amêijoa japónica sido apreendida para posterior destruição.
Em 02 de agosto, no âmbito de uma ação de prevenção e fiscalização no estuário do Tejo, foi apreendida meia tonelada de bivalves.
Posteriormente, em 10 de agosto, as autoridades apreenderam mais de uma tonelada de amêijoa japonesa no concelho de Alcochete, no âmbito de uma fiscalização rodoviária e, no dia seguinte, outros 538 quilos.
Este tipo de atividade no Tejo tem sido alvo de queixas e protestos.
Em maio, a Câmara Municipal de Alcochete aprovou por unanimidade uma moção a exigir maior vigilância e fiscalização no rio para combater a apanha ilegal de amêijoa, atividade que tem também causado problemas de segurança no concelho.
Na moção, enviada ao Governo, Presidente da República, Assembleia da República, Procuradoria-Geral da República, autoridades policiais e marítimas, a autarquia exigia o reforço de efetivos e de meios para a Guarda Nacional Republicana, para que possa desenvolver com eficácia as suas atribuições, assim como maior vigilância, fiscalização e atuação por parte da Polícia Marítima.
Esta foi a segunda moção aprovada pelo município no espaço de um ano a insurgir-se contra o problema e a exigir das entidades mais fiscalização e vigilância.
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