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Artigo exclusivo

Polícia de mãos atadas para travar ajuntamentos exige mudanças na lei

Agentes exigem mudanças na lei. Costa e Marcelo admitem "quadro punitivo" para festas.

22 de junho de 2020 às 01:30

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Polícia dispersou mais de mil pessoas que se concentraram na praia da Carcavelos
Polícia dispersou mais de mil pessoas que se concentraram na praia da Carcavelos DR
Jovens do Porto também têm saído à rua para conviver
Jovens do Porto também têm saído à rua para conviver DR
Dezenas de pessoas nos bares e esplanadas da cidade de Vila do Conde
Dezenas de pessoas nos bares e esplanadas da cidade de Vila do Conde DR
Polícia Marítima esteve em ação nas praias da Arrábida, Setúbal, para dispersar ajuntamentos
Polícia Marítima esteve em ação nas praias da Arrábida, Setúbal, para dispersar ajuntamentos DR
Ajuntamento em Braga, no Campo das Hortas
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Foi um fim de semana de botellón. O fenómeno, com origem em Espanha, há muito que foi adotada pelos jovens portugueses. Basicamente, trata-se de um encontro em espaço público para beber bebidas alcoólicas compradas antecipadamente. Com as restrições impostas pela pandemia, nomeadamente no que diz respeito aos bares e discotecas ainda impedidos de reabrir, o hábito ganhou agora maior expressão. E se os ajuntamentos com mais de 20 pessoas estão proibidos, são muitos os que fazem ouvidos moucos. Carcavelos, Vila do Conde, Porto, Setúbal e Braga foram algumas localidades onde centenas de jovens se encontraram, sexta e sábado à noite, para beber e conviver. Tantos, que a polícia teve de usar megafone para dispersar a multidão, lembrando que os ajuntamentos não estão autorizados, por forma a minimizar o risco de contágio da Covid-19.

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