Quinto dia de buscas na pedreira marcado pela utilização de outra bomba de drenagem.
Ao início da tarde desta sexta-feira, o ministro do Ambiente reagiu ao abatimento da estrada de Borba que provocou dois mortos indicando quais os passos a seguir após esta tragédia.
João Matos Fernandes relembrou que existe uma inspeção a decorrer e que será ainda feita uma avaliação das cerca "de 250 pedreiras que existem licenciadas em Portugal" e sinalizar as que se traduzem em situações de risco. As pedreiras que forem sinalizadas serão posteriormente, de acordo com o ministro, intervencionadas através dos fundo de intervenção ambiental.
"Não temos informação suficiente para dizer se tudo foi bem feito no caso de Borba", disse ainda sobre a condição da pedreira.
O início desta sexta-feira começou com a drenagem da água que se encontra no fundo da pedreira de Borba, na tentativa de encontrar os desaparecidos, que se estimam ser três pessoas.
No quinto dia de buscas na pedreira, uma das hipóteses levantadas pelas autoridades é a tentativa de localizar os telemóveis dos desaparecidos através do sinal do aparelho, caso estes não estejam dentro de água.
Por volta das 10h00 da manhã desta sexta-feira, as autoridades no local poderão ter começado a proceder ao processo para retirar o segundo corpo localizado, que deverá corresponder a João Xavier, um homem de 58 anos, trabalhador da pedreira, segundo avança a CMTV.
Uma terceira motobomba está esta sexta-feira a ser instalada para reforçar a drenagem de água da pedreira atingida pelo deslizamento de terras e colapso do troço da estrada entre Borba a Vila Viçosa, segundo fontes da Proteção Civil.
Durante o decorrer do dia, o sonar fez o mapeamento ao nível do mapeamento ao nível do espelho de água até a profundidades com cerca de 20 a 30 metros, sendo que até ao momento não foram identificados carros.
Segundo o que o CM conseguiu apurar, no mapeamento é claramente visível a escadaria da pedreira, sendo que a restante parte é sujidade decorrente da derrocada e pedras.
De acordo com as informações desta manhã, através da terceira motobomba deverá ser possível retirar 500 mil litros de água por hora. As fontes da Proteção Civil adiantaram à Lusa estar ainda prevista a montagem de uma quarta motobomba, assim como mais tubagem para reforçar a drenagem de água dos poços da pedreira.
Durante a noite continuou a ser feita a drenagem com as duas motobombas já a funcionar, estando a água a ser encaminhada para uma ribeira situada na zona.
Segundo o comandante distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora, José Ribeiro, a operação de drenagem "está a correr dentro daquilo que era estimado", mas o volume de água dentro dos poços da pedreira é muito grande.
Para esta sexta-feira está ainda prevista a utilização de equipamento da Marinha, incluindo um sonar, além de equipas cinotécnicas e de maquinaria para retirar pedras.
Recorde-se que foi esta segunda-feira que ocorreu o deslizamento de terras que fez colapsar uma estrada para o interior de uma pedreira de mármore, da qual resultaram dois mortos e três desaparecidos.
Segundo as autoridades, o colapso de um troço de cerca de 100 metros da estrada terá arrastado para dentro da pedreira contígua, com cerca de 50 metros de profundidade, uma retroescavadora e duas viaturas civis, um automóvel e uma carrinha de caixa aberta.
Na terça-feira à tarde foi retirado o corpo de um dos dois mortos confirmados, havendo ainda três pessoas dadas como desaparecidas.
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