A edição de hoje
Encarregada de educação apresentou queixa-crime.
Uma encarregada de educação apresentou queixa-crime contra o Agrupamento de Escolas de Almeirim, onde o seu filho, de 12 anos e diagnosticado com autismo e hiperatividade, terá sido agredido por uma auxiliar de educação.
O caso ocorreu na Escola Febo Moniz, durante um intervalo, quando a funcionária, ao intervir numa discussão por causa de um lanche, acabou por agredir a criança com empurrões e arranhões na cara, deixando marcas visíveis que levaram a mãe a transportá-la ao Hospital de Santarém.
“Desloquei-me à escola para obter respostas, mas ainda fui recebida com maus modos. O que eu sei do episódio é o que me foi relatado pelo meu filho e pelo que os colegas contaram aos seus pais, que já me relataram o que aconteceu”, disse ao CM a mãe, Bruna Lopes, que não esconde a sua indignação com o silêncio da direção do agrupamento.
Bruna Lopes sublinha que se trata de uma criança com necessidades educativas especiais e que tem um Relatório Técnico Pedagógico (RTP) aprovado e do conhecimento da escola, “que muitas vezes nem sequer é respeitado”.
“Infelizmente e apesar de ser um bom aluno, o que o meu filho tem conhecido no seu percurso escolar é a violência por parte de adultos”, desabafa a mãe, o que é “lamentável, porque são crianças que merecem respeito e dignidade, e não serem tratadas como lixo humano”.
O CM pediu esclarecimentos por escrito ao Agrupamento de Escolas de Almeirim, que não respondeu.
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