Homem atacava crianças e admitiu ter dificuldade em controlar-se perante as do sexo masculino.
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Um homem de 31 anos foi condenado em julho a seis anos e meio de prisão por abuso sexual de crianças a quem fazia babysitting. De acordo com o Público, esteve mais de 10 anos a lidar com crianças e chegou a ser entrevistado na televisão por "abrir caminho" aos homens na profissão.
"Olá papás e mamãs! Faço serviço de babysitter (à hora) e de ama ao domicílio. Sou de confiança, responsável, dedicado e com muito amor para dar aos pequenos", dizia um anúncio seu online. Assistente operacional na área da educação na Câmara Municipal de Oeiras e baby-sitter nos tempos livres, segundo a acusação do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa a que a revista Sábado teve acesso, terá abusado sexualmente de quatro crianças em três ocasiões distintas.
O homem agora condenado prestava serviços de baby-sitting desde os 20 anos, estando inscrito em diversas agências de trabalho temporário que operam na área. O arguido oferecia os seus serviços para ir até casa dos clientes, ou aos hotéis onde estes ficavam hospedados.
Foi o que aconteceu quando entrou no Hotel da Penha Longa, em Sintra, através da Talenter, uma empresa de trabalho temporário. Apesar do resort de luxo não ter serviço de babysitting, indica aos pais a quem podem recorrer.
Às autoridades, o pedófilo confessou dificuldades em controlar-se perante crianças do sexo masculino e admitiu ter "feito carícias a uma ou duas crianças" de quem tomou conta na Penha Longa, refere o Público.
No ano de 2017, uma das agências em que o arguido estava inscrito recebeu uma chamada de um casal que pedia que enviassem um babysitter até a um hotel na zona de Sintra para que "acompanhasse, vigiasse e tomasse conta de duas crianças, do sexo masculino, com cerca de 3 e 4 anos de idade".
O suspeito aceitou a chamada e dirigiu-se ao local onde tomou conta dos dois meninos de 3 e 4 anos. O arguido, depois de deitar as crianças, tê-las-á despido da cintura para baixo e abusado sexualmente das mesmas, no quarto de hotel. Segundo a acusação, o arguido só parou os atos sexuais "quando se apercebeu que as crianças estavam a acordar".
Meses mais tarde voltou a ser chamado a prestar serviços a um casal no mesmo hotel, desta vez a um rapaz de quatro anos. De novo, depois de adormecer o menino, o suspeito baixou-lhe a roupa e iniciou contacto sexual com a criança.
Já em setembro de 2018, o suspeito foi chamado a prestar serviços de baby-sitting a uma família na zona de Lisboa, para que tomasse conta da criança do casal, então com seis anos. O arguido já tinha trabalhado para aquela família em duas outras ocasiões, a tomar conta do rapaz. Em setembro foi contratado para trabalhar entre as 19h e a 1h. Os pais pediram-lhe que "vigiasse e cuidasse do menor, que lhe desse banho e jantar e que o deitasse", enquanto estes estavam fora.
De acordo com a acusação, depois de dar banho à criança, com o menino ainda despido, o homem começou a praticar sexo oral à criança. O rapaz pediu-lhe que parasse, mas, segundo a acusação, o homem continuou a prática, tendo inclusivamente virado a criança ao contrário para a molestar noutras zonas do corpo.
Estas práticas continuaram "durante alguns segundos, apenas parando [o suspeito] de o fazer porque o menor lhe implorou que parasse por um número de vezes não apurado".
O homem foi condenado neste mês de julho a seis anos e meio de prisão, estando a cumprir a pena no Estabelecimento Prisional da Carregueira. Está ainda proibido de qualquer contacto com crianças a nível profissional durante os próximos 15 anos e dispensou acompanhamento psicológico na cadeia – por vergonha de partilhar a sua intimidade.
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