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Bancos pagam reforço de segurança na rede de multibancos

Instituições financeiras vão acelerar a substituição das caixas mais vulneráveis.

23 de dezembro de 2017 às 09:40

Os bancos vão suportar os custos do reforço de segurança da rede Multibanco , que deverá começar já no primeiro trimestre de 2018. Segundo declarações do presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) ao CM, as instituições financeiras estão basicamente de acordo com as exigências do Governo.

"Fomos ouvidos pelo ministro da Administração Interna, e o nosso plano é coincidente com o do Governo, apenas divergimos no calendário de implementação", disse ao CM Faria de Oliveira. O presidente da APB adiantou que, "cada banco terá o seu calendário de mudança das máquinas, mas vamos começar por aquelas que são mais vulneráveis a ataques com gás". Tratam-se de cerca de 2000 terminais mais antigos que não estão apetrechados com o mecanismo automático de tintagem das notas, e em que o acesso ao cofre central onde se encontra o dinheiro está mais vulnerável.

Os bancos consideram que os assaltos às caixas Multibanco são um problema de segurança pública. No final do ano passado existiam 12 164 caixas Multibanco espalhadas por todo o País.

Polícia conta 155 ataques a multibancos

Este ano a Polícia já contou 155 ataques a multibancos, de norte a sul do País - de acordo com a contabilidade feita pelo CM. Na maior parte das vezes o método usado foi o da explosão que permite aos assaltantes arrecadar milhares de euros em poucos minutos.

No início deste mês, um grupo de ladrões fez explodir o multibanco que estava instalado no prédio onde vivem os ministros Eduardo Cabrita e Ana Paula Vitorino, na Estrada da Luz, em Lisboa.

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