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'Barão da Pasteleira' "colaborou" nas buscas da PSP

Polícias continuaram esta quarta-feira a ser ouvidos na quarta sessão de julgamento da rede de tráfico de droga no Porto.

21 de maio de 2025 às 15:38
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'Barão da Pasteleira' 'colaborou' nas buscas da PSP

Fábio Ribeiro, conhecido como 'Crilim' ou 'Barão da Pasteleira', foi "colaborante" nas buscas realizadas pela PSP em abril de 2023 à sua casa e a uma oficina. A confirmação foi dada por um dos agentes da PSP que participou na diligência e que foi ouvido, na manhã desta quarta-feira, no Tribunal de São João Novo, no Porto. 

Ao coletivo de juízes, o homem explicou que, à data, Fábio estava em casa com uma cidadã brasileira e que toda a operação "decorreu dentro da normalidade". Descreveu depois ter sido apreendida "uma quantia monetária que estava numa mesa, uma quantidade diminuta de droga, telemóveis e uma viatura". 

Nesta quarta sessão de julgamento, foi também ouvido um inspetor da Polícia Judiciária que realizou a investigação patrimonial e financeira aos bens dos arguidos. Por videoconferência, o inspetor frisou terem sido investigadas movimentações bancárias entre abril de 2018 e dezembro de 2022. 

Questionado pela defesa de Fábio Ribeiro sobre o motivo pelo qual o património do arguido foi investigado separadamente do património da arguida Rafaela Lima, que era, à data, sua companheira, o inspetor explicou: "Se não há rendimentos declarados conjuntamente, investigamos separadamente". Justificação que gerou críticas por parte da defesa de Fábio que destacou o facto de, à data, o arguido e Rafaela viverem juntos e terem filhos. 

Em tribunal, foi ainda ouvido um dos agentes da PSP que participou na detenção de Júlio Lemos e Nuno Rodrigues, dois dos arguidos no processo. Ao coletivo de juízes, explicou que, juntamente com um colega, deslocou-se, à civil, para a zona da Pasteleira. Numa viela localizaram Júlio num ponto de venda rodeado de pessoas que iriam realizar transações. "O colega identifica-se e fugiram todos", explicou o agente. Nesse momento, garantiu ter sido "empurrado pelas costas por um vigia" que, mais tarde, constatou ser Nuno Rodrigues. 

No total, são 37 os arguidos acusados de pertencerem à rede de tráfico de droga "Pica Pau/Picolé", que atuava no Bairro da Pasteleira e era liderada por Fábio Ribeiro. Cinco dos arguidos respondem também por associação criminosa. 

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