Vítima sem-abrigo possuía afinal duas casas.
A ex-professora padecia de problemas do foro psíquico e, apesar de possuir duas casas e ter dinheiro em contas bancárias, vivia na rua como sem-abrigo. O frágil estado em que se encontrava chegou ao conhecimento de alguns elementos de um grupo de cinco arguidos, que burlaram a mulher e venderam as duas moradias que detinha, pelo valor total de 135 mil euros.
O caso ocorreu em 2011 e os suspeitos foram recentemente acusados pelo Ministério Público de Barcelos. Respondem por crimes de burla qualificada e falsificação de documentos. Entre eles estão um solicitador e um notário.
A mulher foi encontrada a deambular sozinha nas ruas do Porto no dia 2 de agosto de 2011. Estava muito confusa e apresentava um discurso incoerente. Foi assistida no Hospital de São João, no Porto, e depois encaminhada para um lar da cidade. Oito dias depois, os arguidos conseguiram vender a segunda das casas da vítima. Tinham já realizado o negócio relativo à primeira moradia cinco meses antes.
Os arguidos terão falsificado uma procuração, na qual era dado a um dos suspeitos poder para gerir os bens da vítima. O dinheiro da venda das casas foi posteriormente repartido pelos cinco arguidos.
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