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Cantor pimba roubado desmente sequestro a pedreiro

Delfim Junior confirmou o assalto à sua residência e garante que lhe levaram o dinheiro "acumulado ao longo de 25 anos de trabalho".

05 de abril de 2018 às 18:20

Após ter sido acusado de ter ameaçado e sequestrado um pedreiro com uma arma na sua habitação, o cantor pimba Delfim Junior veio pela primeira vez a público falar sobre o sucedido e aproveitou para desmentir tal situação.

Através de um comunicado enviado à redação do Correio da Manhã, Delfim desmente que "tenha havido qualquer sequestro, ou tentativa ilegal de obtenção de alguma informação acerca do crime ocorrido".

"Acreditamos na justiça e no seu tempo, tendo por isso apresentado a respetiva queixa-crime e outras faremos caso se venham a justificar, apenas lamentando-se que imediatamente após esse momento, o assunto tenha assumido repercussões mediáticas impensáveis e que nos são prejudiciais", pode ler-se na nota enviada em nome do vocalista do grupo Ympério Show.

No mesmo documento, o cantor confirma ainda ter sido vítima de furto à sua residência, e admite que lhe foi roubada "uma quantia significativa de dinheiro", que representava o "pecúlio acumulado ao longo de mais de 25 anos de trabalho árduo" por si e pela sua mulher. Apesar de tudo, o cantor não confirmou que o dinheiro furtado tenha sido no valor de 230 mil euros, tal como o CM previamente noticiou.

Na passada terça-feira, um trabalhador da construção civil apresentou queixa no posto da GNR de Ponte de Lima contrao músico. Na queixa apresentada, e segundo apurou o CM junto de fonte policial, o pedreiro referiu que Delfim Júnior exigia saber onde estavam os 230 mil euros que lhe foram roubados - e que estavam escondidos dentro de sacos de ração para cães, numa das divisões da moradia em Jolda, São Paio, em Arcos de Valdevez.A queixa foi apresentada não só contra o vocalista da banda, mas também contra outras pessoas ligadas ao cantor, que estavam na casa no momento do sequestro e das ameaças. O caso vai agora ser investigado por inspetores da Polícia Judiciária do Porto.O trabalhador que denunciou os factos à GNR é um homem que já foi condenado a uma pena de 5 anos por furtos. Terá sido por esse motivo que Delfim Júnior suspeitou do seu envolvimento no furto.

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