Autoridades portuguesas e alemãs em conflito com amostra de saliva retirada do quarto onde desapareceu a menina.
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As autoridades portuguesas e alemãs estão em conflito com as novas linhas de investigação no caso do desaparecimento de Madeleine McCann, desaparecida a 3 de maio de 2007, na Praia da Luz. Segundo a imprensa inglesa, a PJ recusou o pedido da polícia alemã de voltar a efetuar testes à amostra de saliva retirada do apartamento onde Maddie dormia, momentos antes de desaparecer. Os investigadores portugueses já analisaram esta amostra e, segundo Gonçalo Amaral, também a carrinha VolksWagen amarela e branca de Christian Brueckner, o pedófilo alemão que é o novo suspeito no caso, foi analisada em Portugal e na Alemanha, não tendo sido encontrado qualquer vestígio de ADN relevante para a investigação.
Numa altura em que a polícia alemã continua a pedir à população quaisquer informações importantes para o caso, escreve o Daily Mail que a PJ considerou que o pedido de novo teste à saliva encontrada "tipicamente arrogante", uma vez que já foi analisada previamente e que "é impossível extrair qualquer perfil de ADN da amostra" para a comparar com o perfil de ADN de Christian Brueckner.
"Já foi analisada e é um insulto que peçam para voltar a ser feito. É uma perda de tempo. E pior é que querem fazê-lo nos laboratórios alemães, como se os nossos não fossem capacitados para tal", afirma fonte da PJ citada pelo diário inglês.
Depois de terem sido encontradas mais provas pela polícia alemã, numa auto-caravana que também pertencia a Brueckner (roupa de criança e pens com mais de 8 mil ficheiros de pornografia infantil), a PJ e as autoridades alemãs estão num impasse e as ligações do suspeito a Madeleine estão ainda por traçar a tinta permanente – as provas até agora apresentadas são circunstanciais.
Também a carrinha amarela e branca de Christian Brueckner, uma VolksWagen Vestefália onde o alemão chegou a viver durante o tempo que esteve em Portugal, já foi analisada pelas autoridades alemãs. Aquela que seria uma prova-chave veio a revelar-se infrutífera, já que o veículo já terá sido analisado minuciosamente e não foram encontrados vestígios de ADN que liguem Christian Brueckner ao homicídio de Madeleine McCann.
Gonçalo Amaral, ex-inspetor da PJ de Faro que liderou o caso em Portugal, afirma ao canal australiano 9news que é errado que Christian Brueckner tenha escapado ao radar das autoridades portuguesas e que o alemão foi investigado logo na altura. "Ele foi investigado pela PJ logo na altura e, quando a investigação terminou, foi descartado", afirma Gonçalo Amaral que revela que ainda que a carrinha de Brueckner foi analisada ainda antes da polícia alemã dar a conhecer o suspeito.
"A auto-caravana onde ele vivia foi levada para a Alemanha e analisada. Foram feitos testes mas não foram encontradas provas de ADN, não foi encontrado nada lá", afirmou Gonçalo Amaral.
Apesar deste impasse, as autoridades alemãs garantem que Madeleine McCann "está morta", sem no entanto revelar qual a prova (que não será biológica) que leva a esta certeza. Por cá, a PJ já garantiu que só vai voltar a fazer buscas no terreno se os investigadores alemães revelarem os locais concretos onde poderá estar o corpo de Maddie e partilharem a pista que suporta a tese da morte da menina inglesa às mãos de Christian Brueckner.
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