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Carro em contramão fere em esplanada de Lisboa

Condutora perdeu o controlo do carro que conduzia e só “por milagre” não atingiu gravemente clientes nas mesas.

20 de novembro de 2018 às 01:30

Uma condutora que se terá enganado e virou à esquerda numa rua de sentido proibido acabou por ir contra uma esplanada, resultado de um despiste, junto ao Instituto Português de Oncologia, em Lisboa.

"Por milagre", de acordo com testemunhas, os dois homens que estavam à mesa conseguiram desviar-se do carro desgovernado, escapando quase ilesos – um deles ainda foi atingido numa mão e fraturou um dedo.

Passavam poucos minutos das 10h00 quando o Nissan Note cinzento que circulava na rua professor Lima Basto quis virar à direita para a rua Dr. António Granja. Mas ao fazê-lo ficou de frente para um BMW branco, que seguia no sentido correto.

A condutora "atrapalhou-se e em vez de travar, acelerou", acabando por atingir várias mesas e cadeiras. Só parou quando embateu na parede do edifício, já depois de partir o vidro de uma das janelas.

"O que valeu foi estar pouca gente na esplanada àquela hora senão tinha havido uma tragédia. Uma hora antes ou uma hora depois e o resultado era muito pior", explicou um morador que assistiu ao acidente. Um dos funcionários da cafetaria Hora Bolas adiantou que o carro não invadiu o estabelecimento por poucos centímetros.

Apesar do susto, a situação terminou com apenas um ferido ligeiro, um homem de 43 anos que foi assistido no Hospital de Santa Maria e voltou ao local ainda antes de a PSP ter terminado as perícias. Estava de braço ao peito e com uma tala num dedo.

A Divisão de Trânsito da PSP de Lisboa investiga o insólito acidente.

PORMENORES 

Visita a doente

No BMW branco que foi atingido pelo carro em sentido proibido estava um casal que tinha vindo do Algarve para acompanhar um familiar, atualmente a receber tratamento no Instituto Português de Oncologia.

Demora da PSP

De acordo com os intervenientes no acidente, os dois condutores e o proprietário do café, a PSP demorou mais de duas horas a chegar ao local, justificando com a "falta de meios".

Reabertura

Apesar da violência do embate que deixou várias mesas e cadeiras destruídas, o estabelecimento voltou à normalidade pelas 13h15 apenas com uma janela partida e o prejuízo por contabilizar.

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