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Casal em fraude de 4,5 milhões

Joaquim Cunha conseguiu arrecadar fortuna em Fundos Europeus.

29 de outubro de 2015 às 09:02

Joaquim Rocha Cunha – antigo presidente da Associação PME (Pequenas e Médias Empresas) Portugal – cometeu uma fraude de quase 4,5 milhões de euros, através da obtenção de subsídios para formações profissionais, que nunca foram realizadas.Também a mulher do arguido, Lurdes Campos, e Paulo Peixoto, um ex-dirigente da associação, estão acusados pelo Ministério Público (MP) de Braga. Começam a ser julgados a 18 de maio do próximo ano.

Cada um irá responder por dois crimes de fraude na obtenção de subsídio. Joaquim Rocha Cunha e a mulher estão atualmente a viver no Brasil.

O esquema foi colocado em prática entre 2005 e 2007. Criaram, segundo a acusação do MP, 16 empresas. Depois, candidataram-se a Fundos Europeus, tendo conseguido dois subsídios para financiar formações. Esses serviços foram todos atribuídos pela Associação PME às empresas criadas pelos arguidos, às quais foram entregues os 4,5 milhões de euros.Certo é que muitas das formações não terão sido realizadas e tudo não terá passado de um esquema para que os três arguidos conseguissem beneficiar do dinheiro.

A acusação diz ainda que, nas candidaturas aos fundos, foram apresentadas informações falsas, só assim sendo possível a atribuição dos subsídios.

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