46 empresários julgados por fraude fiscal na construção civil.
A gigantesca fraude fiscal teve acusação em junho, conforme o CM então noticiou, e está prestes a chegar a julgamento: uma rede de 46 empresários da construção civil e dos transportes terá enganado o Estado em 58 milhões de euros.
Em causa está um circuito de faturas fictícias que funcionava pelo menos desde 2005. Conseguiam assim fingir diminuir os lucros e obter vantagens patrimoniais em IRC e IVA. O esquema foi descoberto pela Autoridade Tributária e investigado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal. Não há arguidos presos.
Só um dos arguidos, Fernando Boa Morte, de Lisboa, usou empresas suas e de outras pessoas (algumas que nada sabiam) para passar mais de um milhão de euros em faturas fictícias. Terá lucrado perto de cem mil euros.
Boa Morte era um dos vendedores de faturas falsas que lucravam uma percentagem do valor da fatura. Outros, os compradores das faturas, usavam-nas para pagar menos IVA e IRC.
Uma empresa do piloto Pedro Lamy chegou a ser investigada, mas não foram encontrados indícios de crime.
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