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Há 30 portugueses desaparecidos na cidade da Beira em Moçambique

Força de reação rápida vai para o país moçambicano esta quinta-feira.

20 de março de 2019 às 18:35
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Ciclone, idai, cidade da Beira, moçambique

Trinta portugueses estão por localizar na cidade da Beira depois da destruição provocada pelo ciclone Idai na quinta e sexta-feira, disse esta quarta-feira o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, em Maputo.

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Portugal pronto para enviar ajuda a Moçambique

"Há ainda portugueses que não estão localizados: temos na embaixada 30 pedidos de localização", referiu o governante, poucas horas depois de ter chegado a Maputo, de onde seguirá num voo doméstico para a cidade da Beira.

A informação foi dada após um encontro com a embaixadora de Portugal em Maputo, Maria Amélia Paiva. 

"Continuamos sem qualquer registo de portugueses entre as vítimas mortais", disse o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva. "Infelizmente há registo de várias dezenas de portugueses que perderam os seus bens e as suas casas e hoje estão a viver em solução provisórias ou precárias", adiantou.

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Marcelo despediu-se dos militares portugueses que vão para Moçambique

"Depois de amanhã uma equipa de cinco elementos da nossa equipa de forma a poder responder imediatamente a todas as situações dos nossos patriotas", reforçou o ministro. "Teremos a partir de amanhã uma força de reação rápida que vai para Moçambique, com cerca de 35 elementos, num avião C-130 da Força Aérea. A operação é coordenada pela Autoridade Nacional da Proteção Civil", esclareceu.

Há dezenas de estragos em habitações na sequência do ciclone, assim como vários pedidos de localização recebidos na Embaixada.

Recursos humanos da Marinha envolvidos na operação:

25 fuzileiros

Recursos materiais da Marinha envolvidos na operação:

- 10 botes

- 2 drones

- Comunicações (Satélite e comunicações rádio militares)

-  Rações de combate para 15 dias

- Duas tendas grandes com capacidades para 12 pax

- Militares estão dotados de bolsas individuais de primeiros socorros.

Recursos humanos do Exército envolvidos na operação:

- Oficial de Engenharia do Exército (um militar)

- Equipa Médica do Exército (seis militares) com competências na área da Cirurgia Geral e Emergência Médica e Medicina Militar pela Ordem dos Médicos, com experiência em situações de exceção e coordenação das mesmas

- Equipa de Apoio de Serviços do Exército (3 militares)

Recursos materiais do Exército envolvidos na operação:

- 500 Rações de Combate (fornecidas pela DMT)

- 06 Terminais de Satélite IRIDIUM

- Material de Serviços de Campanha, constituído por:

- 05 Tendas de grande dimensão

- 01 Quadros eléctricos de distribuição

- 05 Quadros monofásicos industriais

- 50 camas articuladas de campanha.

- Farmácia de Apoio a Missões.  Genericamente, e por grandes grupos, é constituída por:

Medicamentos:

- Antibióticos (comprimidos e injetáveis)

- Antiparasitários

- Anti-inflamatórios

- Analgésicos

- Analgésicos opióides

- Anestésicos (gerais e locais)

- Antidiarreicos

- Rehidratantes

Desinfetantes:

- Antiséticos

- Desinfetantes de água

- Soluções injetáveis de grande volume

Material de tratamento:

- Seringas

- Bisturis

- Agulhas

- Compressas

- Ligaduras

- Suturas

- Tubos orofaríngeos

- Imobilizadores

- Talas de Zimmer

- Colares cervicais

Outros artigos:

- Batas

- Máscaras

- Toucas cirurgia

- Contentores para cortantes

- Material desinfeção

- Desinfetante para as mãos

- Material Clínico

- Material de Reanimação (Monitor desfibrilhador);

- Mochilas de emergência

Recursos humanos da FAP envolvidos na operação:

Duas tripulações de C-130

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