Na segunda-feira, o concelho não tinha nenhuma frente ativa.
O concelho de Câmara de Lobos tem esta terça-feira de manhã uma frente de incêndio ativa após um reacendimento na Fajã dos Cardos, numa zona florestal de difícil acesso, disse à Lusa o presidente do município, Leonel Silva.
O fogo causou grande preocupação durante a noite, mas não chegou a residências nem obrigou à retirada da população, de acordo com o autarca.
"Neste momento a frente ativa que temos é a que voltou ao Curral [das Freiras]. Ontem [segunda-feira] de manhã não tínhamos nenhum fogo ativo, mas houve um reacendimento na Fajã dos Cardos, na zona norte do Curral das Freiras, numa zona inacessível, nos picos e que progrediu durante toda a noite", disse à Lusa Leonel Silva.
De acordo com o autarca, o fogo consumiu uma vasta área e gerou "grande preocupação", tendo sido mobilizados muitos meios para proteger a zona residencial.
"No entanto, o fogo não chegou à zona residencial. Esteve a deflagrar toda a noite e hoje de manhã ainda com alguma intensidade, numa zona florestal de difícil acesso por via terrestre. Os operacionais estão a procurar fazer o contacto a partir de um ponto onde possam chegar apeados. Na zona mais a norte, não há acessibilidade terrestre. Se o fogo progredir poderá ser preocupante e poderá atingir os picos mais altos da Madeira, o que será complexo", contou.
Leonel Silva indicou que até ao momento (cerca das 9h00) não houve necessidade de retirar pessoas, mas adiantou que a situação vai sendo avaliada em função da progressão do fogo.
"Ontem [segunda-feira] à noite, por precaução, tínhamos duas pessoas com algumas debilidades e para não gerar ansiedade pedimos à família que os deslocassem. Foram para casa de familiares. Mas, neste momento não se perspetiva que seja necessário retirar pessoas, mas se o fogo evoluir para áreas residenciais sim", afirmou.
Leonel Silva disse ainda cerca das 9h00 não saber como está a situação relativa aos incêndios que estavam ativos na Furna, na Ribeira Brava, e na Ponta do Sol.
O incêndio rural na Madeira deflagrou na quarta-feira nas serras da Ribeira Brava, propagando-se no dia seguinte ao concelho de Câmara de Lobos, e, já no fim de semana, ao município da Ponta do Sol, através do Paul da Serra.
Até domingo, 160 pessoas foram retiradas das suas habitações por precaução e transportadas para equipamentos públicos, mas muitos moradores já regressaram ou estão a regressar a casa, à exceção da Fajã das Galinhas, em Câmara de Lobos.
Ao início da noite de segunda-feira, o fogo mantinha duas frentes ativas, na Encumeada (Ribeira Brava) e no Paul da Serra (Ponta do Sol), o que levou à retirada de cerca de 60 pessoas da Furna (Ribeira Brava), a ser transportadas para o pavilhão desportivo do município.
No terreno encontravam-se mais de 40 veículos de combate a incêndios e mais de 150 bombeiros madeirenses, dos Açores e da Força Operacional Conjunta da Proteção Civil, proveniente do continente, assim como o meio aéreo do Serviço Regional de Proteção Civil, além de operacionais de outros organismos.
O combate às chamas tem sido dificultado pelo vento, agora mais reduzido, e pelas temperaturas elevadas, mas não há registo de destruição de casas e infraestruturas essenciais. Uma bombeira recebeu assistência hospitalar por exaustão.
Projeções do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais apontam para sete mil hectares ardidos desde o início do incêndio.
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