Sílvia Rodrigues levou oito anos de prisão e outros dois arguidos apanharam oito anos e meio.
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O Tribunal de Matosinhos não teve dúvidas de que Sílvia Rodrigues, uma contabilista de Valença, foi uma das mentoras do esquema que permitiu introduzir, em setembro de 2017, 39 quilos de cocaína em Portugal.
A droga vinha escondida no fundo falso de um contentor de peles. A arguida foi, por isso, condenada esta segunda-feira a oito anos de cadeia por tráfico de estupefacientes. Já José Barreiros, amante da contabilista, e David Fraile, outro arguido, levaram oito anos e meio de prisão, já que tinham cadastro.
Um quarto arguido - que cortou o contentor - apanhou quatro anos e meio de pena suspensa. Estava preso e foi, por isso, libertado. Já um quinto suspeito foi absolvido. "Sei que não ficaram agradados com as penas, mas é a Justiça a funcionar", disse a juíza Susana Pinto, dirigindo-se aos arguidos condenados a penas efetivas e que estão presos há mais de um ano.
O coletivo de juízes explicou que, ao contrário do que é habitual nestes casos, as escutas "não tramaram os arguidos". Outras provas serviram, no entanto, para os condenar, nomeadamente os depoimentos dos inspetores da PJ do Porto.
"Embora desse a aparência de que se tratava de um negócio de peles, a verdade é que existem provas de que esta atividade só servia para encobrir o tráfico de droga", afirmou a juíza.
A droga, originária da Colômbia, chegou ao Porto de Leixões e seguiu para Valença, onde Sílvia, de 44 anos, e os outros arguidos, dois colombianos e dois espanhóis, foram detidos.
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