Arguidos tratados como clientes para iludir Finanças.
Vítor Sousa - que foi vice de Mesquita Machado e candidato à presidência da Câmara de Braga - e Cândida Serapicos - antiga vogal dos Transportes Urbanos de Braga (TUB) - constavam como sendo clientes da MAN Braga - a empresa que pagava luvas na ordem de dez mil euros por cada autocarro que era vendido aos TUB. Na perícia feita à contabilidade da empresa, os nomes dos dois arguidos constavam com contas distintas que serviam para contabilizar o valor das comissões que já tinham sido pagas e o valor a haver.
O complexo esquema envolvia a entrega de cheques pré-datados, por exemplo, a Cândida Serapicos, que eram depositados na conta da ex-vogal dos TUB, no final de cada mês. Havia ainda registos de pagamentos fictícios à MAN feitos pela arguida no caso de corrupção, numa tentativa de iludir a contabilidade da empresa de venda de veículos pesados. Também Vítor Sousa fingia devolver algum dinheiro à MAN.
Pelas contas já apuradas, Vítor Sousa era, de todos os arguidos, quem recebia mais dinheiro em comissões: entre 2003 e 2008, arrecadou 179 mil euros, além de outras prendas.
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