A edição de hoje
Menino morre durante atividade náutica em Oeiras.
Criança morre afogada em Oeiras
Um menino de 8 anos morreu afogado esta segunda-feira enquanto estava a praticar vela num barco de classe Optimist, perto da Marina de Oeiras.
O acidente ocorreu por volta do meio-dia, quando um grupo de crianças que estava a praticar esta atividade náutica regressou a terra para almoçar. Nesse momento foi dado pelo desaparecimento de um menino e foi feito um alerta para as autoridades. Os pais da criança desaparecida foram imediatamente alertados.
José Barbosa, segundo comandante da Polícia Marítima de Lisboa, disse ao CM que o menino foi encontrado, por volta das 15h45, na bacia de Oeiras, a boiar de barriga para baixo e já sem vida. "Julgamos que a criança não tinha colete salva-vidas porque foi encontrada sem colete", acrescentou José Barbosa.
A investigação da Polícia Marítima a este acidente passou, numa primeira fase, pela apreensão de um "conjunto de imagens disponíveis" e vai prosseguir pela audição de testemunhas, antes de o inquérito ser remetido ao Ministério Público, concluiu o segundo comandante da Polícia Marítima de Lisboa.O corpo do menino foi enviado para o Instituto de Medicina Legal de Lisboa.Monitores com "vasta experiência"A Câmara de Oeiras assegurou esta segunda-feira que os monitores responsáveis pelo grupo de crianças em que estava inserido o menino que morreu afogado esta tarde após uma atividade náutica na marina local tinham "vasta experiência".Em conferência de imprensa, Rafael Salgueiro, presidente da Oeiras Viva, empresa que gere da Marina, esclareceu que "as crianças já tinham terminado a atividade e estavam a dirigir-se para a saída". Além disso, acrescentou, o menino estava integrado num grupo de seis crianças, que desempenhou a atividade "em segurança, com colete salva-vidas".Os responsáveis pela monitorização do grupo são, segundo Rafael Salgueiro, dois monitores, "pessoas adultas, com vasta experiência na área".Câmara de Oeiras "assume a responsabilidade"O presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas, disse aos jornalistas que também a autarquia está empenhada em perceber as causas do incidente e, para já, "assume a responsabilidade". "Mas o que queremos mesmo saber é a causa deste incidente, o que é que se passou", afirmou.O autarca sublinhou ainda que, "em mais de 20 anos de atividades da autarquia, nunca tinha acontecido esta fatalidade". As atividades da câmara vão manter-se e os monitores envolvidos no caso desta segunda-feira estão a ter acompanhamento psicológico, bem como a família do menino que morreu.
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