Francisca Laranjo
JornalistaTânia Laranjo
JornalistaCarolina Baptista
Jornalista“Assassino, assassino!”: populares insultam Fernando Valente à saída do Tribunal de Aveiro
“Ele devia ter vergonha”: pai de Mónica Silva considera que Fernando Valente mentiu em tribunal
“Não sei onde querem ir com a questão da prova manipulada”: advogado sobre alegações da defesa de Valente
“Ele ser absolvido é um atentado contra todas as mulheres”: irmã mais nova de Mónica Silva sobre Valente
“Dói, dói muito”: irmão de Mónica Silva reage às declarações de Fernando Valente que afirma não ter feito nada à grávida
Leitura da sentença marcada para dia 8 de julho
Leitura da sentença marcada para dia 8 de julho às 10h00.
"Não lhe fiz nada": Fernando Valente diz que não sabe o que aconteceu com Mónica Silva
Fernando Valente foi até ao microfone e disse que só tinha uma coisa rápida a dizer, garantindo que não fez nada a Mónica Silva.
"A única coisa que vou dizer é que eu não sei o que se passou com Mónica, não lhe fiz nada", disse o arguido.
"MP quer que o tribunal condene com base em presunções sob presunções": Defesa de Fernando Valente fala em tribunal
A defesa de Fernando Valente, André Fontes, começou por dizer que “todo este processo gira à volta da prova indireta" e que não se pode "querer retirar de um facto desconhecido, um facto conhecido”.
“O que o Ministério Público pretende não é permitido. Pretende demonstrar a existência de morte, morte presumida. Pretende demonstrar o crime de homicídio com base em presunções. Isso está vedado pelo nosso tribunal constitucional. Segundo o tribunal europeu dos diretos humanos, a acusação tem de esclarecer com prova direta", disse.
“O MP pretende demonstrar dois factos: a morte e a autoria dessa morte. Quer imputar a Valente, por presunção. Presunção de limpeza, de paternidade, presunção de veículo utilizado, presunção que comprou o cartão SIM. O MP quer convencer que um homicídio ocorreu não em base em prova indireta, mas sim em presunções”.
O advogado disse que o homem que terá limpo a casa onde o MP acredita que Mónica Silva foi morta diz ter sido agredido por inspetores da PJ, acrescentando que houve crime de tortura.
"Não houve limpeza nenhuma. É isto que temos de investigação em Portugal. A PJ foi a Cuba, porque houve a ativação de uma antena em Cuba.", disse André Fontes, acrescentando que isto foi “prova manipulada”.
"O Ministério Público não pode falar em prova pericial, porque não há. MP quer que tribunal condene com base em presunções sob presunções. Não é prova indireta (...) Chamo a atenção que estamos a julgar Fernando Valente. Não com base numa investigação de pressões. De prova manipulada, prova ocultada. Não podemos ter uma justiça manietada, condicionada".
André Fontes pediu a absolvição total de Fernando Valente.
"Desmontaram a versão de Valente”: Advogado da família de Mónica Silva sobre testemunhas que falaram em tribunal
O advogado da família de Mónica Silva, António Falé de Carvalho, começou por dizer que as testemunhas que passaram pelo julgamento "desmontaram a versão de Valente”.
“[Fernando Valente] diz que só teve uma vez relações com a vítima. Há uma testemunha que sentiu-se na obrigação de demonstrar o contrário, um pescador que os viu várias vezes. “A Mónica e o arguido começaram uma relação, para Mónica era mais do que relação sexual”, disse o advogado.
"Relativamente à gravidez, levantou-se a questão de quem era o pai. No meu ponto de vista, mal. Não importa de quem é. Infelizmente ela não está cá para fazermos teste de ADN. Este senhor a partir de determinado momento soube que ela estava grávida, queria que isso fosse um segredo”, continuou.
“Premeditado ou não, havia um plano para eliminar está situação. Foi o pior plano de todos, o mais grosseiro, a morte”, disse António Falé de Carvalho.
“Tem de se valorizar a prova indireta”, asseverou.
“Não tenho dúvidas de que foi aquele senhor que matou a Mónica. Todas estas provas, todas estas omissões. Mentiras, foram muitas mentiras, desde o início. A prova digital tem também uma importância brutal”.
António Falé de Carvalho subscreve os 25 anos de cadeia.
Ministério Público pede 25 anos de prisão para Fernando Valente
O Ministério Público pede 25 anos de prisão para Fernando Valente, pedindo que se mostrem provados todos os factos da acusação.
"Prova permite alcançar a convicção de que a morte foi causada pelo arguido", MP alega que Valente matou Mónica Silva
A procuradora do Ministério Público (MP) começou por dizer que normalmente faz alegações pré, mas que "face à complexidade, vai ler-se tudo, sem dúvidas".
"No caso concreto, a grande dificuldade é a ausência do corpo da vítima, não existe prova pericial. No caso, a prova nestes autos permite alcançar a convicção que a morte foi causada pelo arguido [Fernando Valente], que escondeu o seu cadáver e que acedeu ao seu telemóvel para ocultar mensagens", disse a procuradora.
"Importa analisar as imagens do processo também. Quanto ao telemóvel 'alcatel', importa ver a prova pré-constituída, importa ver a confirmação de que foi o arguido quem comprou o telemóvel. Houve buscas na empresa, que comprovam essa compra do telemóvel 'alcatel', importa atentar a fatura que comprova essa compra. Assim como do cartão SIM, também há fatura do cartão SIM", explicou a procuradora.
A procurado do MP disse que o cartão pré-pago foi comprado para ser usado no telemóvel em questão e que no dia 3 de outubro fez três chamadas para o telemóvel de Mónica Silva, acrescentando que no dia 2 de outubro ligou novamente para Mónica.
"Isto mostra a nulidade do seu depoimento", asseverou.
Quanto às imagens de videovigilância, a magistrada diz que Fernando Valente transportou a vítima numa viatura 'Mercedes'. Há registos do telemóvel que confirmam a tese do MP da viagem que terá sido feita por ambos até a Torreira", disse a procuradora.
A magistrada continua a descrever as provas, explicando que na noite de dia 3 de outubro o filho de Mónica Silva ligou à avó a dizer que alguém tinha ido buscar a mãe a casa. Mónica disse que regressava mas nunca voltou.
Família de Mónica Silva não está na sala de audiências
A família de Mónica Silva não está na sala de audiências, o advogado pede que a juíza deixe a família entrar, mas esta diz que não existem lugares marcados.
"Compreendo que é a família, mas não há lugares marcados", disse.
Começa a sessão
Fernando Valente chega a tribunal para as alegações finais do julgamento do homicídio de Mónica Silva
"Vou pedir a condenação do arguido porque existe prova envolvente", Advogado da família de Mónica Silva fala à porta do tribunal
O advogado de defesa da família de Mónica Silva, António Falé de Carvalho, disse, à porta do tribunal, que vai pedir "condenação do arguido, porque existe prova envolvente".
"A defesa [de Fernando Valente] vai colocar em dúvida tudo (...) nestes casos ou é inocente ou é culpado", acrescentou.
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