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Depoimentos sobre cheques marcam sessão da Operação Marquês

Empresário Jorge Ramalhete da Cruz que contou em tribunal que era frequente Carlos Santos Silva pedir-lhe para levantar cheques.

29 de outubro de 2025 às 15:43

Decorreu esta quarta-feira a 31.º sessão do julgamento da Operação Marquês, uma sessão marcada pelo tema cheques. Começou com o empresário Jorge Ramalhete da Cruz que contou em tribunal que era frequente Carlos Santos Silva pedir-lhe para levantar cheques. O depoimento foi curto e centrou-se nesses levantamentos. Ramalhete da Cruz afirmou que não se lembra dos valores, explicando apenas que recebia instruções para levantar cheques, no Novo Banco ou na Caixa Geral de Depósitos, e entregava depois as quantias.

A sessão prosseguiu com o testemunho de Isabel Viegas, familiar e antiga funcionária de Santos Silva. Confirmou que também lhe foi pedido para efetuar levantamentos de cheques, embora, inicialmente, dissesse não saber se eram do primo ou da empresa. Confrontada com a exibição de um cheque, reconheceu que eram de Carlos Santos Silva e que nunca recebeu ordens diretamente dele. Isabel Viegas explicou ainda que as instruções eram transmitidas por terceiros, que igualmente recebiam o dinheiro. Disse não saber para que serviam as quantias e que nunca questionou a origem nem o destino dos valores.

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