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Detido por tentar abusar sexualmente de sobrinhas em Valongo

Factos aconteceram na casa das vítimas em junho. Homem foi detido esta quinta-feira.

21 de novembro de 2025 às 11:48

Aquilo que tinha tudo para ser um convívio familiar normal e tranquilo, transformou-se numa noite de terror para duas meninas - uma de 11 anos - na noite de 23 de junho deste ano. Um homem tentou abusar sexualmente de duas menores, filhas da companheira do irmão do agressor, após um jantar na casa da vítimas, em Valongo. 

Acabou detido esta quinta-feira pela Polícia Judiciária do Porto por suspeita de um crime de abuso sexual de crianças agravado e outro de importunação sexual. 

Segundo a PJ, em comunicado, após o jantar, o agressor dirigiu-se ao quarto de uma das vítimas - uma menina de 11 anos - que se encontrava sozinha, constrangeu-a através de propostas de teor sexual, despiu-se e começou a tocar nas zonas intimas da criança.  A menina rejeitou os intentos, o que o levou a abandonar o local e a dirigir-se ao quarto onde se encontrava a outra criança - que estava com mais amigas,  também elas menores. Aí, voltou a ter os mesmo comportamentos atentatórios da liberdade sexual das vítimas.

No entanto, só no dia seguinte, é que uma das meninas conseguiu contar o que se tinha passado aos familiares mais próximos que, de imediato, efetuaram queixa junto da GNR que ativou, como é normal nestes casos, a Polícia Judiciária. 

Tendo em conta a gravidade dos factos e a circunstância das vítimas e o agressor serem vizinhos, foi proposta ao Ministério Público a emissão de mandados de detenção para aplicação de medidas de coação que prevenissem o risco de que situações semelhantes se voltassem a repetir.

Nesse sentido, esta quinta-feira, o suspeito acabou detido pela PJ. Foi presente a primeiro interrogatório Judicial, no Tribunal de Instrução Criminal do Porto.

Foram-lhe aplicadas as medidas de coação de proibição de contactos por qualquer meio e proibição de apoximação das vítimas. Foi-lhe ainda imposta a mudança de residência no prazo de 24 horas, dada a proximidade da residência das vítimas e terá ainda de se apresentar semanalmente nas autoridades.

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