Reforço de meios de combate vai estar no terreno até 30 de setembro.
O dispositivo de combate a incêndios rurais tem este ano um orçamento de 52 milhões de euros, 32 milhões dos quais para os meios terrestres e os restantes para o aéreo, avançou esta sexta-feira o ministro da Administração Interna.
"No dia de hoje, iniciamos mais uma fase de empenhamento do nosso dispositivo de combate a incêndios rurais, cumprindo assim esse objetivo de protegermos a floresta, a sua biodiversidade e o desenvolvimento das comunidades locais, em segurança", disse José Luís Carneiro na cerimónia de inauguração do Campus de Proteção Civil de Vila Nova de Famalicão.
O ministro precisou que a partir de hoje estão no terreno 12.917 operacionais, 3.062 equipas, 2.833 veículos e 60 meios aéreos permanentemente disponíveis, significando que "o país, como um todo, está fortemente empenhado neste combate".
"Estamos a falar de mais de 30 milhões de euros do Orçamento do Estado para os bombeiros portugueses, estamos a falar de 32 milhões de euros para o dispositivo terrestre do DECIR [Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais], mais 20 milhões para o dispositivo aéreo, e de um Orçamento do Estado que contempla um reforço em mais de 100% dos apoios concedidos para o Fundo de Proteção Social do Bombeiro, ou seja, o fundo que salvaguarda o futuro dos bombeiros portugueses", sublinhou o governante.
José Luís Carneiro afirmou que Portugal está agora "na fase mais exigente de empenhamento" do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais.
"A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, em articulação com a Guarda Nacional Republicana, com as Forças Armadas e com as autarquias e, sobretudo, com os corpos de bombeiros, concebeu e instalou um dispositivo robusto, dotado no plano humano, material e tecnológico, apto a responder aos múltiplos riscos que podem surgir em matéria de proteção civil", frisou.
Na cerimónia, o ministro destacou também os 40 milhões de euros disponibilizados no Plano de Recuperação e Resiliência para as florestas através do Programa MAIS Floresta, uma verba que tem como "objetivo reforçar a capacidade de resposta operacional dos agentes de proteção civil e a cobertura territorial no combate aos incêndios rurais, contribuindo para a reforma estrutural iniciada na sequência dos trágicos incêndios de 2017".
De acordo com o governante, através deste programa será possível investir nos meios necessários para a implementação dos comandos regionais e sub-regionais de emergência e proteção civil, nomeadamente em viaturas e ao nível da adaptação e apetrechamento das infraestruturas, e permitirá também continuar o investimento na prevenção e sensibilização das pessoas, modernizar os recursos operacionais dos bombeiros e GNR, bem como apostar na qualificação dos bombeiros.
O ministro disse ainda que o Plano de Recuperação e Resiliência prevê também, até 2023, cerca de um milhão de euros para formar, através da Escola Nacional de Bombeiros, 3.300 agentes de proteção civil.
No Campus de Proteção Civil de Vila Nova de Famalicão vai ficar instalado um heliporto, uma Base de Apoio Logístico às operações de proteção e socorro e uma Base Operacional da Equipa de Análise e Uso do Fogo da Força Especial de Proteção Civil.
O dispositivo de combate a incêndios rurais foi hoje reforçado pela terceira vez este ano e entrou na sua capacidade máxima.
Este reforço de meios de combate vai estar no terreno até 30 de setembro.
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