A edição de hoje
João Magalhães fala numa terceira pessoa envolvida no caso.
O advogado do homem que estrangulou a mulher de cerca de 40 anos, Ana Paula, na freguesia de Salamonde, em Vieira do Minho, alegou que António Fidalgo não confessou o crime, apesar de se ter entregue às autoridades.
"Ele não confessou o crime. O dia de hoje é daqueles dias em que o minuto de silêncio não chega para todas as vítimas. E vítimas desta espécie criminal que é a violência doméstica são também aqueles que neste caso se estão a acusar de ter criticado esse crime. É o meu cliente, é a esposa, os filhos e há aqui uma outra pessoa, que terá mantido uma relação com a vítima", começou por dizer João Magalhães.
"Iremos ver o andamento do inquérito, as provas que vão ser recolhidas. Não há qualquer confissão dos factos por parte do meu cliente. Ele também não foi detido pela Polícia Judiciária nem pela GNR", referiu o advogado, assumindo que houve uma "discussão" antes da mulher ter sido encontrada morta.
"Apresentou-se aqui no posto da GNR de Braga porque tem uma residência cá. Depois de ter tido uma discussão com alguma agressividade com a mulher decidiu tomar a posição de se apresentar face a essa mesma discussão de um crime público", continuou.
"Quando ele saiu de casa, ela não estava morta, que eu saiba. Houve tentativas de reanimação e houve uma terceira pessoa que esteve junto dela", reforçou João Magalhães.
O interrogatório será feito apenas esta sexta-feira, uma vez que "não há provas conclusivas".
Ao que o CM apurou, o suspeito fez um caminho de 40 quilómetros - a distância entre Salamonde e Braga - para se entregar à GNR após matar a mulher por estrangulamento.
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