A edição de hoje
Juliana Santos não concordou em receber apenas 30 euros para ter sexo com Manuel Santos. Atacou o reformado com 21 facadas e abandonou o corpo.
Ao terceiro encontro sexual, Juliana Santos, de 28 anos, queria mais dinheiro de Manuel Santos. O reformado, porém, recusou entregar mais de 30 euros à mulher – e acabou por ser brutalmente assassinado, com 21 facadas, na zona industrial de Lordelo, Paredes, em setembro do ano passado. A prostituta, toxicodependente, está acusada de homicídio qualificado, roubo, posse de arma proibida e condução ilegal. Com cadastro por vários crimes, está já presa à ordem de outro processo.
Com 68 anos, a vítima vivia de uma pequena reforma. Conheceu Juliana num café e, nessa mesma noite, acabaram por ter sexo e trocar números de telemóvel. Durante cerca de um mês, Juliana e Manuel voltaram a encontrar-se para terem relações sexuais, que o reformado pagou.
Os contactos por telefone eram regulares – momentos antes do crime, a 23 de setembro, o homem telefonou à mulher e saiu de forma apressada do café onde estava para ir ao encontro dela.
Já na rua de Baucau, na zona industrial, Manuel baixou as calças até aos pés e terá dito que queria ter sexo anal e vaginal por 30 euros. A toxicodependente não concordou, pegou na faca de cozinha que tinha no porta-luvas do carro e atacou o homem com 21 facadas, três delas fatais.
Antes de fugir, Juliana roubou-lhe a carteira e o telemóvel, tirou Manuel do carro e deixou--o quase nu, na berma da estrada e a esvair-se em sangue. A vítima acabou por morrer.
A viúva de Manuel e um dos filhos pedem mais de 600 mil euros de indemnização.
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