Américo Pina, pai de Rosa Grilo, contou em tribunal que a advogada, Tânia Reis, lhe pediu as chaves para ir a casa do triatleta e da mulher, mas que nunca soube com que propósito se deslocou à habitação.
Miguel Santos Pereira, defesa do ex-inspetor da PJ João de Sousa disse que "os inspetores da PJ mentiram, falsificaram as fotografias".
"O tiro na banheira estava lá desde 2018. Este senhor [António Joaquim] está inocente e foi condenado a 25 anos de prisão. Aquele tiro foi dado pela senhora Rosa Grilo, para testar a arma".
A juíza confrontou António Joaquim sobre os invólucros da sua arma, encontrados em casa do triatleta morto, mas o ex-amante de Rosa Grilo disse não ter uma explicação.
Questionado se, já em liberdade, contactou com Tânia Reis, ex-advogada de Rosa Grilo, e com o ex-inspetor da PJ, João de Sousa, António Joaquim negou. "Sei tanto sobre isso como sei do assassinato do Luís Grilo", disse.
O ex-amante de Rosa Grilo, António Joaquim, disse em tribunal que as únicas pessoas com acesso à sua residência eram a sua mãe e Rosa Grilo.
"A Rosa tinha a chave de minha casa e sabia onde estava a minha arma. Sabia onde estavam os carregadores, as munições, a arma, o estojo de limpeza. Ela sabia onde estava tudo. Se ela transportou, não sei".